Pelos caminhos da Estrada Real
em parceria com Alexandre de Moraes
Aproveitando que fui a Minas
Gerais pra participar da prova de Mountain Bike em Onça de Pitangui (relatada
no post anterior), a convite do amigo Alexandre de Moraes, propus a ele
reservar uns três ou quatro dias após o evento pra dar uma rodada pelas
estradinhas de terra do interior mineiro com o Troller, a fim de curtir um pouco
aquele clima rural e o cenário bucólico típico desses lugares.
A proposta foi alegremente
recebida e aceita pelo Moraes, que propôs, em contrapartida, que percorrêssemos
alguns trechos da Estrada Real próximos a BH. Comentou comigo que um amigo dele
estava trabalhando num projeto de criação de um novo caminho, chamado “Caminho
Religioso da Estrada Real” (CRER), e que seria interessante fazer esse percurso,
que aparentemente atenderia ao que estávamos procurando.
Assim, reunimos as informações
disponíveis e no dia seguinte à prova partimos para o nosso passeio, sem saber
exatamente o que iríamos encontrar.
O ponto inicial do percurso foi o
Santuário Nossa Senhora da Piedade, distante cerca de 100 km de BH. O local,
muito bonito, fica no topo de uma imponente montanha com paisagens a perder de
vista no horizonte.
A partir de lá começamos a seguir as indicações do CRER,
passando por cidadezinha como Penedia, Caeté, Santa Bárbara e Brumal, indo
parar, já no final da tarde, no isolado Santuário do Caraça.
O caminho revelou-se bem o que
estávamos querendo: estradinhas de terra divertidas, paisagens campestres
extremamente inspiradoras e aqueles vilarejos típicos do interior aparecendo,
de vez em quando, ao final de uma subida ou depois de uma curva da estrada.
Mas nos deparamos também com a
dificuldade de navegação e deficiência de sinalização do caminho, que prometia
estar todo demarcado por totens de concreto com placas indicativas, mas na
prática nos vimos, por algumas vezes, no meio do nada, diante de uma bifurcação
em que não havia qualquer sinalização, obrigando-nos a decidir pelas evidências
da direção geral, ou por qual parecia ser a estrada principal ou até pela pura
intuição. Algumas vezes deu certo, outras não (rsrsrs).
Mas mesmo quando “errávamos” o
caminho continuávamos a nos divertir com as paisagens e com a dinâmica do
Troller enfrentando com desenvoltura as encrencas em que o metíamos. Dentro de
um carro, com um belo motor à disposição sob o capô, situações assim não chegam
a ser um problema, mas imagino um ciclista ou um caminhante (que são, a rigor, o
foco principal do CRER) descobrindo, quilômetros adiante, que tomou o caminho
errado numa encruzilhada lá atrás... Não deve ser nada agradável.
No meio da tarde o tempo, que já
vinha cinzento desde de manhã, fechou numa chuva intensa e decidida, derrubando
galhos, formando fortes corredeiras na estrada e dificultando bastante a visão
à frente.
O Santuário do Caraça, onde
pernoitamos nesse dia, é um oásis de tranquilidade e sossego no meio de uma
região com densa mata e muitas elevações em volta.
“Situada nos municípios de Catas
Altas e Santa Bárbara, com 11.233 hectares, é uma propriedade da Província
Brasileira da Congregação da Missão. O Caraça – como comumente é chamado – é um
‘centro de espiritualidade e missão, de cultura e educação, de conservação
ambiental, lazer e turismo’”. [transcrito do site: http://www.santuariodocaraca.com.br]
"Aos que chegam:
boas vindas, muita alegria.
Aos que ficam:
paz, saúde e harmonia.
Aos que partem:
boa viagem, com as bênçãos da Virgem Maria.
Você está no célebre Colégio do Caraça.
Casa religiosa.
Lugar de oração - silêncio - solidão - santidade.
Entre no clima."
(dizeres numa placa, à entrada do Santuário do Caraça)
Tendo sido por muito tempo um
renomado colégio de padres, é um local que inspira à introspecção e ao silêncio.
Instalamo-nos em um dos quartos do complexo, de cuja janela se enxergava, ao
longe, os muitos morros cobertos de densa floresta e nenhum barulho em volta.
Puro luxo.
Há um costume por lá de colocar,
no começo da noite, pedaços de carne na varanda em frente à igreja, e esperar
que o lobo venha degustar o atrativo prato. Acabamos não vendo o comentado
evento, mas, como de costume, o tal lobo compareceu à badalada sessão
fotográfica, para alegria dos hóspedes presentes.
Tiramos a manhã seguinte pra dar
uma caminhada em torno do Santuário e visitar a igreja e o museu. Vimos que há
muitas opções de trilhas de caminhada de diversos níveis de dificuldade e
distância na região, remetendo à possibilidade de um eventual retorno pra
vivenciar especificamente essas oportunidades.
A arquitetura e acervo artístico
local também são dignos de nota e de apreciação. É, enfim, um belo local de
visitação e contemplação.
Depois do almoço retornamos à
estrada. Já na saída tivemos dificuldade em achar o começo do caminho de terra
que deveríamos seguir, mas depois de perguntar a um e outro e procurar um
pouco, encontramos.
O tempo continuava chuvoso e, com
isso, a estrada estava bastante enlameada. Passamos por um antigo aqueduto de
pedra, depois ao lado de uma bonita linha de trem e novamente por típicas
cidadezinhas do interior, como Catas Altas, ao pé de um belo maciço montanhoso
e, logicamente, com uma antiga e imponente igreja no centro.
Uma simpática agência bancária
Na praça central do município de Catas Altas
Seguimos batendo cabeça pra
encontrar os totens do CRER, que ora estavam presentes e ora desapareciam.
Passamos por uma barragem onde descobrimos que o caminho proposto não dava
acesso a carros (obrigando-nos a procurar um caminho alternativo), e logo em seguida pela cidadezinha de Morro D’Água Quente.
Enfrentamos trechos de estrada
bem íngremes e um tanto acidentados, nos quais carros comuns talvez tivessem
alguma dificuldade em transitar, em particular naquela condição chuvosa. Com o
tempo bem fechado, a sensação em certos momentos era de ainda maior isolamento
do que talvez fosse na realidade, o que, de certa forma, era bastante
sugestivo.
Chegamos ao nosso destino do dia,
a famosa Ouro Preto, já no comecinho da noite, debaixo de muita chuva. Sob
tráfego intenso e as típicas ruas apertadas da histórica cidade, não foi uma
chegada muito tranquila. Pra complicar ainda mais a brincadeira, ao entrar numa
ruazinha que dava acesso à pousada em que ficaríamos, demos de cara com uma
daquelas descidas de paralelepípedo de inclinação máxima, muito comuns na
cidade. Dei uma pisadinha no freio e senti o Troller deslizando fora de
controle ladeira abaixo (Pois é, nessas horas faz falta um tal de dispositivo ABS!).
Caramba!! Aquela situação não ia terminar bem se não fizesse alguma coisa rapidamente. Com muita calma engatei a primeira marcha e deixei o motor fazer o
papel que os freios não estavam dando conta de fazer. Felizmente deu certo.
Chegamos inteiros ao final daquele tobogã (e ainda voltei de ré, no modo 4x4
reduzido, até a tal pousada em que deveríamos ficar! Ufa!).
O dia seguinte amanheceu
igualmente chuvoso e cinzento, complicando um pouco nossos planos de dar uma
caminhada pela cidade pra apreciar sua bela arquitetura e muitas e históricas
igrejas. Ainda assim, saímos para um rápido passeio a pé, em que pudemos ver um
pouco das obras de mestres da arte como o Aleijadinho, além das típicas igrejas
que ocupam praticamente cada esquina.
"Aqui jazem os restos do irmão I. F/C.
falecido a 21 de julho de 1880
orai por ele"
Lápide no chão, em frente à porta de uma das igrejas de Ouro Preto
De volta à estrada, encontramos,
de cara, um trecho que não pudemos percorrer, através do Parque Estadual Itacolomi,
que se encontrava interditado à visitação em função do surto de febre amarela.
De nada adiantou argumentar com o rapaz da portaria que éramos vacinados e que
estávamos tentando percorrer o CRER, que passava por dentro do parque.
A alternativa foi achar uma outra
estradinha de terra que contornava a área interditada. Após algumas idas e
vindas e perguntas e respostas a moradores locais achamos a tal estradinha e
nos metemos nela. Mas não era bem uma estrada, e sim uma trilha, que se
transformou, em poucos metros, numa picada acidentada e fechada. Logo nos
deparamos com um obstáculo rochoso em forma de degrau, acrescido de lama,
buracos, valas em volta, chuva vindo de cima e nenhum sinal de que qualquer
veículo havia passado por ali. Pensamos em voltar, mas “vai que” seja só esse
ponto de dificuldade e depois a trilha melhore... rsrsrs (sempre essa inocência
perigosa...).
Fizemos o Troller escalar o degrau, à base de tração 4x4 e marcha reduzida, e seguimos mais alguns metros até nos convencer de que havíamos nos metido numa fria. A trilha se transformava quase num single track, íngreme e acidentado, impossível de prosseguir. Fizemos meia volta, não sem certa dificuldade, e retornamos à estrada principal. Pelo menos a tentativa serviu pra provar as habilidades trogloditas do Troller, e para acrescentar momentos de tensão e diversão ao nosso passeio (rsrsrs).
Fizemos o Troller escalar o degrau, à base de tração 4x4 e marcha reduzida, e seguimos mais alguns metros até nos convencer de que havíamos nos metido numa fria. A trilha se transformava quase num single track, íngreme e acidentado, impossível de prosseguir. Fizemos meia volta, não sem certa dificuldade, e retornamos à estrada principal. Pelo menos a tentativa serviu pra provar as habilidades trogloditas do Troller, e para acrescentar momentos de tensão e diversão ao nosso passeio (rsrsrs).
Seguimos alternando trechos de
asfalto com trechos de terra (ou melhor, lama), tentando nos orientar ora pelos
totens, ora pelas indicações da planilha que o amigo do Moraes havia nos
passado, ora pelo Google Maps, passando por cidadezinhas perdidas no meio do
nada e sempre debaixo de chuva, ora forte, ora moderada.
Vilarejo no caminho
Em uma das curvas da estrada
demos de cara com a visão impressionante da barragem rompida da empresa
Samarco, em Mariana, ocorrido em 5 de novembro de 2015. Um cenário de devastação que, sob um céu cinzento
carregado de nuvens pareceu ainda mais aterrador. E ali foi só a origem do
problema. Imagino a destruição que deve ter sido causada no caminho daquela
avalanche de lama e resíduos que assolou todo o vale abaixo! Realmente
lamentável!
O local da barragem rompida da empresa Samarco, em Mariana
O destino proposto do dia era a
cidade de Conselheiro Lafayete, onde pensávamos fazer nosso último pernoite
para, no dia seguinte, retornar a BH. Acontece que o caminho foi se revelando
cada vez mais urbano e menos interessante, alternando muitos trechos de asfalto
com poucos de terra (que eram os mais bacanas), além de que estava cada vez
mais difícil achar os tais marcos do CRER.
Em uma das tentativas de seguir
por um trecho de terra, já próximo a Conselheiro Lafayete, novamente nos vimos
numa trilha intransitável naquelas condições, com o Troller deslizando na lama
escorregadia, com barrancos perigosos dos lados, buracos, pedras e todo tipo de
encrenca. Achamos por bem abortar a tentativa e prosseguir por caminho mais
seguro.
Chegando a Conselheiro, no final
da tarde, fizemos um estudo de situação do trecho que percorreríamos no dia
seguinte, até a cidade de Congonhas (que seria o ponto final do nosso trajeto),
e, analisando o que já havíamos feito e a adversidade das condições climáticas
disponíveis, achamos que estava de bom tamanho a brincadeira, e decidimos
retornar à base (“belzonte”).
No caminho ainda demos uma
entradinha em Congonhas pra visitar uma das mais famosas obras de Aleijadinho,
“Os doze profetas”, um belo conjunto de esculturas em pedra-sabão feitas entre
1794 e 1804, localizadas no adro do Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, uma
imponente igreja situada no alto de uma elevação de onde se enxerga toda a cidade,
formando um cenário inspirador.
Obra de Aleijadinho, dentro das capelas
ao redor do Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas
No final das contas, valeu demais
o nosso pequeno voo, que nos proporcionou, como recompensa, oportunidades raras
e valiosas de sentir o cheiro de mato molhado, de ouvir os riozinhos correndo
por debaixo das pontes de madeira, o cantar dos pássaros, o silêncio dos
lugares mais isolados, de contemplar o céu carregado de nuvens cinzas,
anunciando chuva iminente, de curtir a disposição inabalável do Troller em
encarar as adversidades do caminho, de observar o ritmo devagar das
cidadezinhas do interior, a simplicidade das pessoas, as paisagens novas e
inesperadas se abrindo a cada curva da estrada, e por aí vai.
Mas, mais do que isso, essa curta
janela de tempo valeu mesmo foi pela oportunidade de convívio com meu grande
amigo Moraes, amizade sincera que já conta mais de três décadas de boas
histórias, sonhos, alguma ralação nos tempos acadêmicos, algumas dificuldades
no caminho da vida e muita afinidade de alma e de assuntos de interesse.
(Crédito da foto: Moraes)
Devíamos viver mais momentos
assim, com amigos, em outros lugares e contextos e outras atividades. No fundo,
no fundo, somos mesmo seres que se completam nas relações que criamos, nos
laços humanos que tecemos, nos caminhos que compartilhamos. As memórias são
mais fortes quando podem ser retomadas em conjunto com outrem. Fica aqui, portanto,
o convite. Vamos nos conectar, e criar juntos!
Bom demais, meu grande amigo
Moraes! Que venham outras!
p.s.
1) Acho que a maior dificuldade do passeio ficou
por conta da navegação/ orientação no caminho pretendido. Gastamos muita
energia, atenção e tempo com esse processo. Reconheço que talvez tenha faltado
uma preparação prévia mais cuidadosa nesse sentido, mas também nos falta, como
cultura, uma abordagem mais profissional e eficiente nessa área. Lembro que na
viagem que fiz às montanhas rochosas, no Canadá, há vinte anos, podia comprar
em qualquer lojinha de conveniência mapas cartográficos dos parques nacionais
ao redor, com todas as especificações e orientações de inúmeras trilhas nas
redondezas. Mapas coloridos, em papel plastificado, com uma impressão de
primeira qualidade. Nós, aqui no Brasil, “em pleno século XXI”, continuamos
amadores nesse sentido. É verdade que o Google Maps e o GPS e os seus tracklogs
fantásticos vieram trazer luz a essa escuridão, mas nem sempre se encontra o
que se precisa nesse labirinto de informações, sem falar que a grande maioria
dos dados disponíveis é de usuários que os compartilham, e não de órgãos
oficiais, que deveriam assumir pelo menos parte da responsabilidade nessa
história.
2) Pelo que entendi, o chamado “Caminho Religioso da Estrada Real (CRER)” é uma nova proposta de percurso rural baseada na Estrada Real, mas não exatamente esse conhecido caminho. Parece que a ideia é dar uma temática religiosa ao roteiro, tornando-o uma rota mais de peregrinação do que propriamente turística. Esse projeto ainda está sendo montado, pelo que vimos por lá, mas seria conveniente deixar claro, na sua proposta, as semelhanças e diferenças para o projeto original da Estrada Real, a fim de não causar confusão entre um e outro.
3) Sobre a fotografia aérea nessa viagem: em duas ocasiões, no Santuário da Piedade e no Santuário do Caraça, ao decolar o drone pra fazer algumas fotos e filmagens aéreas, de imediato apareceu um funcionário do lugar avisando que não era permitido tirar fotos aéreas no local, alegando que era necessário ter autorização da ANAC ou que iria “comprometer a privacidade e sossego” dos demais visitantes. Pra encurtar esse comentário, digo apenas que é lamentável esse tipo de postura restritiva que começa a se criar em torno do voo com drones. É aquele velho conceito de que é mais fácil proibir do que criar normas de convivência que permitam um relacionamento harmônico entre as partes envolvidas. O velho preconceito contra o novo. A velha cultura do “não pode”, ou do “é perigoso”! Mas o tempo e a evolução das coisas haverão de pacificar essa questão. Vamos ver como isso vai amadurecer... Além dessas limitações humanas, teve também as imposições da natureza, em forma da constante chuva que insistiu em cair quase o tempo todo. Por algumas vezes cheguei a preparar pra decolar (e uma vez já estava até voando) e tive que abortar em função do retorno da chuvinha teimosa. Difícil essa brincadeira de fotografia aérea (rsrsrs).
2) Pelo que entendi, o chamado “Caminho Religioso da Estrada Real (CRER)” é uma nova proposta de percurso rural baseada na Estrada Real, mas não exatamente esse conhecido caminho. Parece que a ideia é dar uma temática religiosa ao roteiro, tornando-o uma rota mais de peregrinação do que propriamente turística. Esse projeto ainda está sendo montado, pelo que vimos por lá, mas seria conveniente deixar claro, na sua proposta, as semelhanças e diferenças para o projeto original da Estrada Real, a fim de não causar confusão entre um e outro.
3) Sobre a fotografia aérea nessa viagem: em duas ocasiões, no Santuário da Piedade e no Santuário do Caraça, ao decolar o drone pra fazer algumas fotos e filmagens aéreas, de imediato apareceu um funcionário do lugar avisando que não era permitido tirar fotos aéreas no local, alegando que era necessário ter autorização da ANAC ou que iria “comprometer a privacidade e sossego” dos demais visitantes. Pra encurtar esse comentário, digo apenas que é lamentável esse tipo de postura restritiva que começa a se criar em torno do voo com drones. É aquele velho conceito de que é mais fácil proibir do que criar normas de convivência que permitam um relacionamento harmônico entre as partes envolvidas. O velho preconceito contra o novo. A velha cultura do “não pode”, ou do “é perigoso”! Mas o tempo e a evolução das coisas haverão de pacificar essa questão. Vamos ver como isso vai amadurecer... Além dessas limitações humanas, teve também as imposições da natureza, em forma da constante chuva que insistiu em cair quase o tempo todo. Por algumas vezes cheguei a preparar pra decolar (e uma vez já estava até voando) e tive que abortar em função do retorno da chuvinha teimosa. Difícil essa brincadeira de fotografia aérea (rsrsrs).
(Crédito da foto: Moraes)
"Damon e Pítias, dois filósofos pitagóricos do tempo do tirano Dionísio,
tornaram-se célebres pela amizade que os ligava.
Condenado à morte, Pítias pediu ao déspota um prazo
para arrumar as coisas de sua família,
e Damon ofereceu-se para morrer no lugar de seu amigo
caso este não voltasse em tempo.
No dia do suplício, Pítias se apresentou.
Dionísio, tocado de tanta mútua lealdade,
indultou o condenado e pediu aos dois amigos
que o aceitassem para formarem, juntos, um grupo de três."
(Petit Larousse Universal)
Gratidão
Força Sempre
Obs:
Todas as fotos: arquivo pessoal (exceto quando indicado o contrário).
Todas as fotos: arquivo pessoal (exceto quando indicado o contrário).
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