Tiger 900 Rally Pro

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sábado, 26 de setembro de 2015

5ª Volta Ciclística das Nascentes do Iguaçu, em Curitiba - 20 Set 15








     Participação na 5ª Volta Ciclística das Nascentes do Iguaçu, tradicional prova organizada pela Secretaria Municipal de Esporte e Lazer da Prefeitura de Curitiba.

     Junto com a prova ciclística ocorre também uma corrida de revezamento.

     Percurso de 108 km, com cerca de 70% por estradas de terra, passando por vários municípios da Grande Curitiba e pelas cabeceiras da bacia do Rio Iguaçu, importante marco geográfico da região.

     A largada foi às seis da manhã, praticamente junto com o nascer do sol. Ao final, foi um belo passeio pelo quintal de Curitiba, totalizado em 4 horas e 55 minutos (ainda sob o efeito um pouco desgastante da Maratona de Punta del Este, quinze dias antes).







 Pouco antes da partida.




 Ver o sol nascer de cima da bicicleta - não tem preço!

































 Após a chegada.




 O percurso registrado no GARMIN.




Os dados da brincadeira.




Viagem de moto a Punta del Este e participação na Maratona da cidade - 03 a 09 Set 15






Sob um céu azul perfeito

Viagem de moto de Curitiba a Punta del Este, no Uruguai, e participação na Maratona Internacional de Punta del Este

         Sair de casa debaixo de chuva para uma viagem de centenas de quilômetros de moto definitivamente não é lá muito animador. Ou será que dá pra flexibilizar esse conceito também? Nas circunstâncias da quinta-feira, 3 de setembro de 2015, de manhã cedo, em Curitiba, não tinha muita opção a não ser rever os meus conceitos de partidas românticas sobre duas rodas. Estava com tudo pronto e com o cronograma fechado pra estar em Punta del Este, no Uruguai, no dia seguinte, pra correr a Maratona naquela cidade no domingo. Pelos meus cálculos, teria, no máximo, meio dia de folga pra reajustar se alguma coisa não desse certo.

            Consolei-me (quer dizer, enganei-me) com a ideia de que poderia ser que aquele tempo fechado não durasse muito, acionei o botão de partida da GS e fui seguindo devagarzinho rumo sul, pela BR 101. E a chuva não decepcionou. Variou de chuva forte a garoa fina, mas esteve presente firmemente nesse início. Pouco tempo depois já me sentia completamente inserido no contexto, como aqueles personagens do filme “Matrix”, quando diziam “entrei”... Pude constatar a eficiência da minha indumentária de pilotar, que mesmo sob condições bastante adversas me manteve seco e quase sem sentir frio, à exceção do meu velho par de botas, que depois de cinco anos me fez perceber, da forma mais desconfortável possível, que já não era tão impermeável quanto no começo de sua não tão longa carreira.

            Mas não estava apenas chovendo. Estava estranho. As nuvens estavam baixas e espessas, não havia o mínimo sinal de que aquela situação poderia melhorar um pouco que fosse tão cedo, e tudo estava daquele jeito cinza, melancólico, quase triste. 

            Uns duzentos quilômetros depois da saída, dei uma parada num posto pra tomar um chocolate quente e avaliei minhas opções. Podia sentar no meio fio e chorar, podia procurar o hotel mais próximo e tirar meu time de campo ou podia ir tocando naquela situação quase dramática, e deixar o mundo rodar. Optei pela última alternativa...

            Milagrosamente, pouco depois de passar por Florianópolis parece que o tempo começou a melhorar um pouco. Mais algumas dezenas de quilômetros e finalmente estava sobre estrada seca, de volta ao velho prazer de pilotar com um pouco mais de segurança e conforto. Por volta das quatro e meia estava na altura da cidade de Osório, no Rio Grande do Sul, e precisava tomar uma decisão. Ou seguia pela BR 101, num trecho em que essa estrada se torna bastante isolada e, mais adiante, requer a travessia em balsa para a cidade de Rio Grande, ou seguia a direção mais movimentada de passar por Porto Alegre e continuar pela BR 116. Achei melhor seguir o que havia planejado inicialmente e infleti para o oeste, indo parar nas imediações da agitada Porto Alegre na hora do “rush”. Achei, com certa facilidade, o hotel que havia pesquisado nos dias anteriores, e encerrei meu dia satisfeito por ter sobrevivido bem àquele difícil começo de viagem.

            Na sexta-feira acordei cedo e sem demoras estava de volta à estrada. O dia amanheceu ainda nublado, mas com pontas de esperança de que poderia melhorar. Cruzei Porto Alegre e a ponte sobre o Rio Guaíba e peguei novamente a direção sul, seguindo pela BR 116 em direção a Pelotas. Na altura dessa cidade, já pelo meio da manhã, voltou a chover e as coisas voltaram a ficar um tanto críticas. Muitas obras na estrada, nenhuma sinalização, eu ficando sem autonomia de combustível e nada de aparecer um posto de gasolina. Fui obrigado a voltar alguns quilômetros e a entrar num bairro periférico da cidade pra achar um posto e encher o tanque.

            A partir de Pelotas abandonei a 116 e passei ao lado da cidade de Rio Grande, seguindo ao sul pela estrada que cruza a Estação Ecológica do Taim, uma bela reserva ambiental com horizontes amplos e campos alagados dos dois lados da estrada. Nesse trecho encontrei com um comboio de carros muito especiais. Havia cerca de oito máquinas dessas que só vemos em revistas automotivas ou em vitrines de certas lojas muito raras – Audi R8, Porsche, Jaguar, BMW M3, Range Rover, etc - participando de um passeio certamente muito interessante. Pelos adesivos que depois vi de perto, parece que era uma espécie de evento organizado – Rally Via Bella. Eu não estava exatamente devagar, mas os caras passavam por mim como se estivessem passeando no parque. À parte as questões sociais e capitalistas envolvidas num brinquedo desses, há que se reconhecer que são belas máquinas (com belos roncos!)!

            Cheguei ao extremo sul do Brasil, na cidade de Chuí, por volta da uma hora da tarde, afortunadamente sob um belo céu azul sem vestígios de nuvens. Dei uma parada rápida na rua principal entre os dois países, onde fiquei surpreso com os movimentados e sofisticados “free shops” que atraíam pessoas como abelhas são atraídas pelo néctar das flores, e me dirigi à aduana, para os trâmites de entrada no Uruguai. Tudo resolvido sem demora e sem enrolação, apenas com a carteira de identidade e documento da moto.

            O trecho seguinte, entre o Chuí e o destino final da viagem, foi brindado com uma bela tarde de sol e as paisagens bucólicas típicas do Uruguai. A gente se sente como se estivesse atravessando uma grande fazenda, com longos pastos, vaquinhas espalhadas ao longe, bosques de árvores de vez em quando, habitantes locais dirigindo lentos tratores, asfalto perfeito (muito melhor do que o das nossas estradas) e pouco movimento de veículos em geral. Nesse trecho a GS completou felizes 50 mil quilômetros rodados, o que, se não é muito, também não é inexpressivo... Que venham outros milhares de bons quilômetros de estrada!

            Quando vi já estava na cidadezinha de San Carlos, nas imediações de Punta del Este, embevecido por uma bela luz de fim de tarde e por aquele cansaço característico de longas jornadas sobre duas rodas. Ajudado pelo “Sr Garmin”, achei sem dificuldades o hotel no qual tinha reserva, tirei minhas coisas da moto, instalei-me e ainda sobrou tempo para uma agradável caminhada no calmo calçadão à beira mar, a poucos metros do hotel. Encantou-me o ritmo do lugar, sem aquele frenesi de carros e gente tão comum em lugares semelhantes no Brasil. Agora tinha que começar a pensar na corridinha de domingo.

            O sábado amanheceu tão bonito quanto o dia anterior. Animado com o visual inspirador, no final da manhã saí pra um trotezinho leve de 6 km, mais pra dar um passeio e curtir o astral do que por qualquer razão técnica. Depois fui buscar o kit da corrida num mega hotel da cidade – Conrad Resort e Casino. Logo após o almoço, mais um giro pelas redondezas e de volta ao hotel pra descansar um pouco.

            No final da tarde apareceu o meu parceiro de quarto. Um cara de Porto Alegre, com seus 33 anos de idade, muito animado e falante, Contou-me que trabalhava como treinador numa equipe especializada em corrida na capital gaúcha, e que se preparara pra fazer a maratona abaixo de 2 horas e 50, seguindo todo o ritual de treinamento bastante conhecido – longões de 26, 28, 30, 32 km, duas vezes cada um, mais infinitos tiros de mil metros intercalados com treinos regenerativos à tarde, sete dias por semana, mais acompanhamento de nutricionista com suplementação disso e daquilo e toda a cartilha típica desse nível de pretensão de “performance”. Eu, que ando numa pegada mais heterodoxa em termos de treinamento, quase me assustei com tanto rigor com a brincadeira. Mas cada um tem seu estilo, e deve dar um jeito de se virar com ele.

            Junto com o meu companheiro maratonista quase profissional vieram mais cinco ônibus lotados de corredores de Porto Alegre, Florianópolis e região, arrebanhados por uma empresa especializada em turismo esportivo, com quem, aliás, contratei os serviços de hotelaria em Punta. Há que se considerar, entretanto, que junto com a maratona haveria também uma meia maratona, uma corrida de 10 km e outra de 5. Ou seja, diversão pra todos os gostos. O fato é que parecia haver mais brasileiro do que uruguaio inscrito para as corridas do dia seguinte.

            Apesar de não haver motivo que justificasse, custei a pegar no sono, mas acordei às seis da manhã do domingo me sentindo bem. Após um café da manhã normal, percorri numa corridinha super leve os dois quilômetros até o local de largada da prova, curtindo demais o ar frio da manhã e o céu absolutamente azul e luminoso. Aquela luz clara, límpida e decidida parecia injetar uma energia especial às coisas, um ânimo bom de sentir.

            Na área de concentração, pouco antes do horário previsto para a largada (que seria às oito horas), estava ali observando a movimentação, quando um cara (brasileiro) puxou conversa:

        - E aí, sabe que horas é a largada?
- Acho que é às oito...
- Ahhh... Você vai correr a maratona, é?
– Ãhannn...
– Pois é, você sabe que você vai pagar o preço, não é?
– Ah, é?
- É!!!!... As cartilagens, cara... Nossas cartilagens não foram feitas pra correr 42 km. Por isso que eu só corro 21... Sabe o que é?... É que eu estudo muito, leio muito a Contra-relógio... Você sabia que a gente tem 110 mil km de vasos sanguíneos no nosso corpo???...
- Ah, é?
- É!!!!.... E esses vasos demoram uma hora e dez minutos pra aquecer quando a gente começa a correr. Até lá a gente sofre muito!! E depois de duas horas de corrida nossa energia acaba!! Pow!!! A chave cai e o organismo começa a entrar em desequilíbrio!! Isso não é saudável, cara!!
- Ãhannn...
- E as cartilagens... Elas não se regeneram, cara... É uma agressão!! Você vai sentir mais tarde!!
- Ãhannn...
- Valeu, cara. Boa prova aê!!!
- Ãhannn...

Se eu fosse só um pouquinho impressionável, teria desistido de correr a maratona ali mesmo, porque o papo do sujeito foi muito apocalíptico. Meio sem noção pra hora e lugar... Minha sorte é que, além de não ser nada impressionável, coincidentemente também andei lendo exatamente sobre essa questão do desgaste de maratonistas recentemente. No livro “Correr” o Dr Dráuzio Varella (que, diga-se de passagem, continua correndo maratonas aos setenta anos de idade!) aborda diretamente essa questão, que é recorrente nesse meio, e cita as mais respeitáveis e conclusivas pesquisas científicas que negam essa aparente relação óbvia entre longas distâncias e alto desgaste. Os números e as pesquisas provam que não é bem assim.

Às oito horas em ponto, distraído com a movimentação em volta e com meus próprios pensamentos, me dei conta que os corredores da maratona já estavam havia algum tempo concentrados no curral de largada. Corri pra lá, pulei uma cerca e quando vi já havia sido dada a largada, assim meio no susto. Sem problemas, teria bastante tempo pra me acalmar.

Dizem os entendidos que a maratona é uma prova que exige boa estratégia. Estratégia de prova!! Bem lembrado! Quando comecei a correr me dei conta que ainda não havia pensado nisso... Talvez intuitivamente estivesse projetando fechar num tempo em torno de 3 horas e quarenta e poucos minutos, considerando o treinamento não muito específico que fiz nos últimos meses. Logo nos primeiros minutos vejo, algumas dezenas de metros à frente de onde me encontrava, o corredor com a bandeirinha do “pacer” de 3 horas e 30 minutos. Bacaninha essa ideia do “pacer” - um atleta da organização da prova que tem o compromisso de terminar a corrida no tempo da bandeirinha que ele leva. Cheguei no camarada e pensei: “vou tentar seguir esse cara e ver no que dá...”

Junto com o “pacer” havia uma turma de corredores com passos firmes e decididos. Comecei a sentir aquele típico desconforto com o ritmo um pouco mais forte do que um leve passeio sem compromisso. Mas ajustei os controles mentais e segui com a turma. 

O “problema” dessas maratonas de asfalto é que elas não tem problema nenhum. Tudo ali está montado para o corredor correr nas melhores condições. Na maratona do Ironman você pensa: “puxa, já pedalei 180 km... então estou desculpado por adotar um ritmo mais confortável na corrida...”. Nas maratonas em trilha também não tem essa de ritmo. São tantos obstáculos e variações de altimetria e de terreno que pouco importa o tempo. Nas maratonas de asfalto não. Ali a brincadeira é só pulmão-core-pernas!!

Passamos pelo km 14 marcando 12,4 km/h de média de velocidade. Um pouco acima do que a matemática diria ser necessário pra fechar a prova em 3 e 30. Mas considerando que em algum momento mais à frente o ritmo cairia, seria bom ter uma folguinha de tempo pra queimar. Seguimos animados pelo trabalho contagiante do nosso “pacer”, que parecia definitivamente decidido a atingir a sua (e a nossa?) meta.

O dia estava belíssimo. O público em torno da prova, animado. O trajeto, essencialmente plano. No km 28 seguíamos com 12,4 de média, mas a turma em volta do nosso amigo “pacer” havia diminuído um pouco. Nessa altura do campeonato o desconforto inicial com o ritmo já havia passado e eu parecia me sentir bem. Pensei: “vou dar uma soltada desses caras...”. Saí um pouco então do pelotão e fui distanciando aos poucos, gostando da velha sensação de me sentir correndo sozinho. Km 30: é aqui que começa a maratona?... Esses últimos doze quilômetros costumam ser os mais divertidos nessas corridas. A hora em que você descobre “verdades ocultas” sobre você mesmo...

Lá pelo km 35 a 37 tudo se resume a uma eufórica sensação de um desgaste (e dor muscular) crescente e energia geral decrescente, com uma furiosa vontade por trás chicoteando o conjunto todo sem piedade ou bom senso... Km 40: uma longa, monótona e solitária reta que parecia não ter fim, não levar a lugar nenhum, não fazer sentido nenhum... “Que droga de dor nas pernas!!... Dois quilômetros??... Tá bom, dois quilômetros é muito pouco... Dez minutinhos mais...” E logo lá está o pórtico de chegada, marcando 3 horas e 25 minutos, pelo que pude ver, meio embriagado que estava pelas sensações.

Medalha, um gole d'água, um monte de gente em volta, e com 3 horas e 29 aparece o nosso amigo “pacer” das 3 e 30, firme e alegre, cruzando a linha de chegada com seus filhos pequenos e três ou quatro da turma do começo. É isso! As coisas são simples assim...

Voltei caminhando para o hotel... Banho, breve descanso, almoço e lá pelo meio da tarde sentei-me num canto à beira-mar e dediquei então o tempo a contemplar o belo visual, curtindo algumas das minhas músicas preferidas, algumas lembranças que saltavam eventualmente à mente, alguns pensamentos sobre a vida, uns aparentemente coordenados, outros aleatórios... O sol foi se pondo, o frio aumentando e desenhou-se um dos mais espetaculares crepúsculos que já tive o privilégio de admirar. Misturado à sensação de cansaço físico aquilo tudo causou um estado de quase transe que só posso descrever como extraordinário.

De volta ao hotel o meu colega de quarto me contou que “quebrou” na corrida, tendo sofrido muito com câimbras, e que fechou a prova em 3 horas e 5 minutos. Dei os parabéns a ele, mas não sei se ele entendeu como um elogio (como foi minha intenção) ou como “zoação”. O fato é que acho que o tempo em que se conclui essa ou qualquer outra prova é, na verdade, o menos importante. Acho que o que mais importa é se dispor a começar, e depois se dispor a terminar. Pode ser um conceito pouco competitivo e parecer pouco ambicioso, mas penso que é consistente e valioso.

O retorno pra casa, diferentemente da ida, foi feito em três dias, com escalas nas cidades de Rio Grande e Canela, no Rio Grande do Sul. Voltei, a partir de Rio Grande, pelo trecho da BR 101 que margeia a enorme Lagoa dos Patos, que no mapa aparece como um filete de terra entre essa lagoa e o mar, e na prática é uma estrada basicamente reta, em razoável estado de conservação, com aquele atraente aspecto de fim de mundo, com pouca gente, poucos vilarejos e poucos carros. Curtir o ronco grave da 1200 GS ecoando por aquela imensidão por horas seguidas é um desses luxos bons de sentir. É como se efetivamente estivéssemos galopando um poderoso cavalo por terras sem fim.

O desvio a Canela foi pra visitar uma velha amiga e curtir o simpático ambiente da Serra Gaúcha. De volta à BR 101 na sua parte mais movimentada, a partir da altura de Florianópolis, a viagem perde um pouco da graça, por conta do excesso de tráfego e da sensação de controle e coisas em volta. 

É impressionante como esse negócio de radares de velocidade nas estradas tira o “sossego” da gente. A questão não é o limite de velocidade que se considera seguro ou não, é a sensação de estar sendo fiscalizado e de possível “punição financeira”. Isso sem contar que há trechos (e radares) com todos os tipos de limites de velocidade – ora é 60, ora 80, ora 110, e por aí vai... Ou seja, pilotar vira um joguinho chato de ficar mais de olho nas placas e nos tais limites permitidos do que qualquer outra coisa. Eu acho realmente uma pena o nível a que essa situação chegou no Brasil. E o pior é que as pessoas continuam dirigindo agressiva e velozmente. O ambiente nessas autoestradas é nervoso, com motoristas impacientes, querendo ultrapassar rapidamente, como se não tivessem um minuto a perder em suas apressadas vidas, além de fazerem constantemente manobras arriscadas e nitidamente desrespeitosas aos demais usuários do mesmo espaço. Pode ser que essa sensação seja apenas efeito da maturidade do observador, mas pode ser que não...

Cheguei em casa no final da tarde de quarta-feira, enfrentando o igualmente complicado trânsito urbano de Curitiba, muito satisfeito pela intensa viagem que concluía e por estar de volta em casa e à família, mas também com a inevitável sensação de que poderia fazer mais disso... Mas tudo tem sua hora, certamente.
   



 Saindo de casa, sob um céu cinzento e certeza de chuva.



 Tempo fechado no segundo dia de viagem, na altura de Pelotas.




 Reserva do Taim.




 Fronteira.





A GS completando 50 mil km, 
numa bela tarde de sol, 
em terras estrangeiras.







 O simpático e bucólico Uruguai.




 Chegada em Punta del Este, no fim do segundo dia de viagem.




 A bonita orla de Punta del Este.




 Barco pesqueiro.




 Retratos da cidade.







Farol.




                                                                                               Igreja.







Azul.




Nike Vomero: aprovado com louvor. 




 Começo da corrida, com o pacer de 3:30 horas.









 Visual bonito, turma animada... Agora tem que ter perna!




 Simples, mas "trabalhoso"...




 Firme!




 40 k... três algarismos e muita eloquência.




Feito!





 Mais alguns números pra coleção.































 Fortaleza de Santa Teresa.









Serra Gaúcha.



"Gracias a la vida, que me ha dado tanto."