Tiger 900 Rally Pro

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terça-feira, 31 de julho de 2018

Viagem de moto a Erechim-RS, 27 a 29 de Julho de 2018









Neste final de semana fiz uma bela sessão de "moto-terapia" numa viagem de ida e volta a Erechim-RS, saindo de Curitiba (940 km no total). A Mari estava querendo visitar a mãe dela e queria também que eu fosse junto. Considerando que a Thaís estava fora de casa nesse período, em uma viagem do Colégio, fiz a contra proposta de irmos de moto, com o que ela concordou prontamente (poderosa essa força de atração das mães!).

Fazia muitos anos que não viajávamos de moto juntos (certamente mais de quinze anos), de tal forma que essa viagenzinha foi uma espécie de resgate de velhos tempos.

Pilotar com garupa é um pouco diferente de andar sozinho, tanto tecnicamente quanto em termos de sensações produzidas. Do ponto de vista técnico, a grande diferença é o acréscimo de peso da garupa, o que influencia significativamente no equilíbrio e comportamento dinâmico da moto. Em termos práticos, fica menos "fluido", digamos assim, do que estando sozinho. Mas a GS é uma moto tão fantástica que esse "déficit" é extremamente minimizado, ou seja, a moto continua tão estável e confiável quanto numa pilotagem solo.

No âmbito das sensações o que ressalta pra mim é a questão da responsabilidade de estar com alguém totalmente sob os meus cuidados e habilidade ao guidão. É interessante que, de carro, essa questão não é tão evidente. Acho que, de certa forma, é inegável a maior "sensação de risco" sobre uma moto em comparação com um carro. Nesse sentido pilotar sozinho é bem mais tranquilo.

Fizemos uma excelente viagem, tanto de ida quanto de volta, em que pese as condições não muito boas da estrada que pegamos (BR 476/ 153) - mão simples, muitos caminhões, alguns buracos, ondulações e obstáculos, sinalização precária e os malditos radares em tudo que é canto (ou seja, "normal"...). Na ida ainda pegamos umas duas horas de viagem noturna, o que é sempre um pouco mais tenso do que andar à luz do dia, mas deu tudo certo. O tempo esteve perfeito: sem chuva, sem calor, céu quase azul.

Bom demais dar uma voada dessas de vez em quando!





































































Em azul, o percurso realizado - ida e volta: 940 km







Gratidão





Força Sempre








sábado, 21 de julho de 2018

"Curitiba em dias dourados" - Exposição fotográfica, Julho de 2018


Curitiba é conhecida (com justiça) pelo seu típico céu cinzento e tempo frequentemente fechado. Quando esse quadro se inverte, entretanto, o que se vê são pequenos espetáculos em cada ângulo. 

Nos últimos dias tivemos uma fantástica janela de tempo bom e céu incrivelmente límpido e azul, contagiando o ar com uma energia vibrante característica desse tipo de luz. 

Aproveitando a rara oportunidade, coloquei o Mavic pra fazer uns voozinhos e registrar algumas cenas vistas lá de cima, bem como fiz também um ou outro ensaio com a câmera de mão.

Convido-o a ver um pouco do resultado desse trabalho.

[Se possível, veja em um monitor de computador, cujo tamanho maior em relação à tela de um smartphone proporciona uma experiência visual muito melhor.]







Mega templo da Igreja Universal do Reino de Deus, no bairro Rebouças, no fim de tarde (aéreas):


















Skyline da cidade, no fim de tarde (aéreas):

















Reflexo na fachada de um prédio próximo à Linha Verde, no fim de tarde (aérea):








Avenida Cândido de Abreu, Centro Cívico, no fim de tarde (aéreas):



















Skyline da cidade, sobre o Centro Cívico, no fim de tarde (aérea):









Jardim Botânico ao nascer do sol (aéreas):



























Skyline da cidade ao nascer do sol, sobre o Jardim Botânico (aérea):










Jardim Botânico ao nascer do sol, em dia com nevoeiro (aéreas):




































Skyline da cidade ao nascer do sol, na região do Jardim Botânico, em dia com nevoeiro (aéreas)


















Jardim Botânico ao pôr do sol (câmera de mão):


























Skyline da cidade ao pôr do sol, visto do Jardim Botânico (câmera de mão):




















"Sempre fui fascinado pela condição poética do crepúsculo.
Por sua qualidade transformadora,
seu poder de transformar o comum em algo mágico e espiritual.
Meu desejo é que a narrativa nas fotos opere nessa circunstância.
É essa sensação de estar entre limites que me interessa."

(Gregory Crewdson)










Obs:
  • Fotos aéreas: drone DJI Mavic.
  • Câmera de mão: Canon EOS Rebel XTi 18-55/ 75-300 mm.









Sobre o livro "Destino Cataratas do Iguaçu - Novecentos Quilômetros de Caiaque e Aventura", de Rogério João Baggio. Curitiba, Julho de 2018






Li recentemente o livro “Destino Cataratas do Iguaçu – Novecentos Quilômetros de Caiaque e Aventura” (Traços e Letras Editora, 2018), do amigo Rogério João Baggio.

Lançado há cerca de três meses, em Curitiba, o livro conta a fantástica remada que o Rogério e sua esposa realizaram descendo os 900 km do Rio Iguaçu, no Paraná, no decorrer de oito expedições, divididas ao longo de quatro anos de idas e vindas.




Sinopse da obra:

“Partindo de Porto Amazonas (PR), Rogério João Baggio e sua esposa, Maria Bernadete Baggio, remaram novecentos quilômetros pelo Rio Iguaçu – o maior, o mais bonito e agreste rio do estado do Paraná. No início da tarde de 31 de outubro de 2015, concluíram a aventura desembarcando dos seus caiaques oceânicos no Porto das Bananeiras, proximidades das Cataratas do Iguaçu.

Venceram essa travessia em oito expedições, quatro delas na companhia de amigos aventureiros. Por ser o segundo trecho de rio mais poluído do país, deixaram de navegar os cem quilômetros iniciais do Iguaçu.

Com sua narrativa leve, engraçada, envolvente e às vezes dramática, o autor leva o leitor a sentir-se como sendo um dos protagonistas da aventura, ora enfrentando águas revoltas das corredeiras, ora arrostando tempestades para, depois, em contraste, contemplar a placidez de belas paisagens e desfrutar a paz de bucólicos e isolados acampamentos.” 

[transcrito da contra capa do livro]




Mais do que um minucioso relato da grande viagem, o Rogério escreveu um livro em um formato “enciclopédico”, com mais de 500 páginas repletas de fotos, dados históricos dos locais por onde passaram, explicações técnicas do funcionamento das usinas hidrelétricas que se situam ao longo do rio, histórias de vida das pessoas que conheceram durante a jornada e detalhado glossário e bibliografia, tudo isso encadernado numa primorosa edição digna das mais requintadas bibliotecas.

Muito bacana acompanhar a narrativa da aventura e entrar no clima de suspense que certas passagens mais difíceis que enfrentaram suscita, ou sentir a tranquilidade dos lugares mais isolados por que passaram como se estivéssemos lá. Usando um português elegante e finamente selecionado, a leitura torna-se prazerosa tão somente por esse aspecto, que enriquece ainda mais a digna obra.

Vale ressaltar também a determinação do emblemático casal em manter o foco de completar a descida do rio ao longo de várias expedições e no decorrer de um tempo razoavelmente longo, enfrentando, ainda, dificuldades de toda ordem, desde ocasionais adversidades impeditivas do clima, passando por questões geográficas inerentes ao contexto em que se encontravam (corredeiras, cheias, secas, etc), até complicações burocráticas de conseguir permissão para navegar por trechos fechados à navegação civil. Visto “a posteriori” parece fácil, mas imagino o tanto de incertezas, frustrações momentâneas e dificuldades que eles devem ter enfrentado no dia-a-dia da viagem e entre as diversas etapas.

Me parece que, mais do que o relato de uma viagem, o livro é o testemunho da paixão do casal pela natureza, e, em particular, pelas águas, pelo caiaque e pela aventura. Numa época em que vemos, nesse meio de esportes de aventura, tantas discussões e preocupações com equipamentos e tecnologias, percebe-se, ao ler esse livro, que o que importa mesmo é a velha e boa vontade de fazer as coisas, e a igualmente necessária determinação em realizá-las.

Bacana também é o fato do Rio Iguaçu fazer parte da história de vida do Rogério, que, ao realizar a expedição, se viu concretizando um sonho de menino, dando um significado ainda mais valioso ao projeto. 

Rogério e eu nos conhecemos, aqui em Curitiba, há alguns meses, fruto da nossa afinidade pelo remo. Expresso aqui meus sinceros parabéns a ele e sua esposa pela belíssima aventura que realizaram, bem como pelo livro muito bem escrito e montado. Certamente essa obra já é referência nacional na nossa incipiente literatura desse gênero, e, de forma ainda mais relevante, no âmbito da canoagem e do caiaque. Leitura obrigatória para os interessados pelo tema e para todos os demais que apreciam uma boa história de expedição.




















Algumas fotos da expedição "Destino Cataratas do Iguaçu":












































Obs:
  • Fonte das fotos: "Google imagens".






terça-feira, 17 de julho de 2018

Ensaios fotográficos com a Thaís, Curitiba, Jul 2018


Aproveitando a agenda um pouco mais folgada da Thaís nesses dias, em função das férias escolares, tiramos um tempo pra fazer uns passeios e criar umas fotos.





Parque Passaúna:





















































































Largo da Ordem (centro da cidade):





















































































Gratidão




Força Sempre