Overview. Por algum motivo essa palavra em inglês me veio à mente durante esse passeio ao Morro dos Perdidos (é verdade, o nome poderia ser mais auspicioso...) no último sábado.
Com a ideia de sair um pouco do 'automático' e de dar uma fuçada nos arredores de Curitiba, e, além disso, de ficar um pouco sozinho e brincar de tirar umas fotografias, embrenhei-me neste passeio por uma estradinha com uma entrada bem escondida, numa curva da BR 376, que segue em direção ao sul.
Outro dia já havia ido até a região e não havia encontrado a tal entrada. Desta vez achei. E me surpreendi com a beleza e o visual do lugar. A partir da fazenda ao pé do morro, começa-se a subir e um quilômetro e pouco depois tem a entrada para uma bela cachoeira. Caminhadinha de vinte e poucos minutos por uma agradável trilha em meio à mata leva ao rio e à queda d'água.
Lugarzinho muito agradável. E, o melhor de tudo, mesmo sendo um belo sábado de sol, encontrei apenas quatro pessoas, em quase duas horas que fiquei por lá, sendo cerca de uma hora apenas ouvindo e sentindo a força da água, e pensando o que poderia 'aprender' com isso... Nesse ínterim ainda dei um mergulho na água gelada, e curti uns minutinhos sob o vigoroso fluxo d'água. Maravilhoso 'exercício' de reenergização.
De volta à estradinha, subi mais uns cinco km com o Troller, vencendo com incrível facilidade as pedras, buracos, degraus e forte inclinação do tortuoso e belo caminho [Incrível facilidade para um Troller, note-se bem! Carros comuns só chegam até determinado ponto].
No topo do morro há alguns sítios de antenas e um visual de tirar o fôlego da majestosa Serra do Mar estendendo-se na direção norte-sul.
Caminhei um pouco, tirei algumas fotos, belisquei uns petiscos, saquei uma cadeira de campanha do porta-malas, posicionei-a num ponto estratégico e fiquei horas a contemplar aquele belo visual, eventualmente pensando em alguns aspectos mais existenciais, mas buscando mesmo apenas a 'vivência livre' do momento.
Pra dar o tom, deixei-me embalar pelos acordes de algumas das minhas músicas preferidas nos meus fones de ouvido, como a bela "White on White" (Fredrik), além da sempre boa companhia do viajante Pink Floyd, com sua inspiradora "Wearing The Inside Out", dentre outras.
Belo local pra retornar de vez em quando, e pra passar uma noite acampado ao redor de uma fogueira jogando conversa fora com os amigos e família... ou sozinho, conversando com as estrelas. Ou ainda, pra subir (e descer) correndo, ou de bike (!!!), ou pra sentar numa tarde vazia e ler um bom livro... (risos)... Inúmeras possibilidades, como a própria vida.
Como bônus do final de semana, no dia seguinte à tarde, saí pra contemplar o pôr do sol no Morro do Cal, pro lado norte de Curitiba, região de Campo Largo, com alguns amigos da Escola de Filosofia Nova Acrópole... Mais uma oportunidade pra (tentar) ter uma "visão global" do mundo (e da vida)...
Gratidão
Força Sempre
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