116 km
remados em quatro dias, entre Antonina-PR e Guaraqueçaba-PR
e muita
conversa boa entre novos amigos
A iniciativa desse encontro partiu do nosso entusiasmado amigo
Marco Bednarczuk, mais conhecido gentilmente como Marcão, que, à frente da
marca Westadventure vem agitando o submundo de canoístas e bikers interessados
em sair da rotina na região de Curitiba.
Em parceria com os amigos da Ygará Caiaques e da Viva Guará
Outdoor, a ideia era reunir, em Guaraqueçaba, canoístas vindos de São Paulo e
do Paraná para um congraçamento festivo. Para isso foram propostos alguns
percursos, que cada participante adotou ou adaptou de acordo com suas intenções
e disponibilidade.
Mapa geral do encontro
O grupo de São Paulo saiu do vilarejo de Ariri, e em um dia
longo de remo alcançou o destino do encontro. O grupo do Paraná saiu da cidade
de Antonina e em dois dias chegou ao local marcado. E houve ainda um terceiro
grupo que saiu de Cananéia e chegou ao encontro três jornadas mais tarde. No retorno
cada um dos dois primeiros grupos retornou ao seu local de origem e o pessoal
que saiu de Cananeia juntou-se aos amigos do Paraná e seguiu até Antonina.
Além do Paraná e de São Paulo, havia remadores do Rio Grande
do Sul, de Santa Catarina e do Rio de Janeiro, totalizando cerca de vinte
barcos e vinte e sete remadores.
Nós, do Paraná, saímos do Clube Náutico de Antonina na manhã
do dia 4 de outubro, num grupo de dez barcos, sendo dois duplos. Esses começos
sempre são um tanto tensos, por conta da incerteza do que iremos encontrar pelo
caminho, pelas preocupações com questões logísticas (“será que não esqueci
nada?”) e também pela demanda da adaptação a um meio ambiente totalmente diferente
do habitual. Mas aos poucos fomos entrando na sintonia.
Saída do Clube Náutico de Antonina
O primeiro trecho da remada foi sobre um mar perfeitamente liso
e sem vento, condição muito rara de se ver. Apreciar aquele grande espelho d’água
estendendo-se até o horizonte é ao mesmo tempo um grande prazer e um instigante
desafio, pois nessas circunstâncias as distâncias assumem uma conotação tanto
de liberdade quanto de esforço a ser realizado para chegar ao destino.
Caiaque do nosso amigo Marcão
Marcão e seu valente Xavante
Paramos pra almoçar no vilarejo de Amparo, quase em frente ao
Porto de Paranaguá, do outro lado da baía. Esse local seria também o nosso
ponto de pernoite no nosso caminho de volta pra casa.
Confraternizando na hora do almoço, em Amparo
"Deus é fiel", Emanuel
No começo da tarde retornamos aos remos e logo em seguida
vimos que as condições haviam mudado. Um forte vento soprava decidido bem
contra nossa direção. Assim o mar também mudou drasticamente, de uma pacata
piscina havia se transformado num turbilhão de marolas desencontradas. Nessas circunstâncias
o ritmo caiu consideravelmente e o esforço requerido pra manter o rumo e a estabilidade
dos barcos aumentou na proporção inversa.
Frank e Ricardo
Mas fomos tocando devagarzinho e quase no final da tarde nos
vimos contornando a ponta da cruz, próximo às Ilhas Bananinha, grande
referência de navegação nesse trajeto. Afortunadamente abençoados por uma linda
luz, fomos adentrando uma região mais abrigada, onde estaria nosso local de
pernoite naquele dia.
Pouco antes das seis da tarde estávamos todos na prainha da
Ponta do Ubá, satisfeitíssimos e bastante cansados com a bela jornada que se
encerrava.
Chegada na Ponta do Ubá
Fomos recebidos pelo Seu Dedeco e sua esposa, Dona Sueli, pais de um amigo
do Marcão, que gentilmente nos cederam o jardim de sua casa para montarmos
nosso acampamento.
Acampamento montado em torno da casa do Seu Dedeco e da Dona Sueli
Mais tarde reunimo-nos na casa de um outro morador, em um pequeno
restaurante, para um delicioso jantar - peixe, arroz, feijão e salada. À base
de muito papo e compartilhamento das experiências de cada um com a etapa do dia,
a conversa foi longa e animada, com o bônus extra do marulhar suave das
pequenas ondas ali perto.
O dia seguinte amanheceu tão bonito quanto o anterior, com o
sol dando as boas-vindas a um novo ciclo logo cedo.
Linha do horizonte, visto pelo Mavic
Às oito e meia despedimo-nos, agradecidos, dos nossos
anfitriões, entramos nos nossos casulos flutuantes e lançamo-nos novamente à
água.
Partindo no segundo dia
As condições estavam praticamente perfeitas: uma luz clara,
brilhante, emoldurada por um enorme céu absolutamente azul e um encantador
silêncio como pano de fundo, envolvendo tudo.
Frank e Ricardo
Nessa etapa pudemos apreciar diversos grupos de golfinhos
subindo à superfície pra respirar, em aparições rápidas mas sempre emocionantes
e belas.
A oeste, a Serra do Mar contrastava com o céu num degradê de
azul que mais parecia um quadro pintado a mão. Cenário simplesmente
cinematográfico.
Pescadores
Embarcação caiçara, típica dessa região
Marcelo Panek
Frank e Ricardo, e Marcão
Fomos contornando a Ilha Rasa, apreciando a simplicidade das
casas e embarcações caiçaras que surgiam eventualmente, trocando impressões uns
com os outros e quando vimos já estávamos próximo do local onde havia sido
previsto o encontro com o pessoal que havia saído de Ariri no dia anterior, e
naquele dia estavam vindo de Guaraqueçaba para se juntar a nós nesse trecho
final.
A certa altura avistamos pequenos pontos movendo-se ao longe,
e percebemos tratar-se dos nossos colegas remadores de São Paulo. O encontro
foi uma festa. Alguns amigos já conhecíamos de outras oportunidades, outros nos
foram apresentados naquele momento.
Encontro com os amigos Mauro Bevilaqua, Carla Barboza, Andréa Santana e demais
Encostamos em uma prainha na margem próxima e completamos a
alegria do momento com abraços e saudações emocionadas.
Após essa parada pra descanso retornamos aos remos agora com
a intenção de chegar ao nosso destino final.
O começo desse trecho foi ao mesmo tempo um pouco tenso e
muito divertido, por conta de um forte vento que entrou do nada e o consequente
agito do mar. Por cerca de uma hora nossos pequenos barcos puderam mostrar seu
valor e habilidade marinheira, enfrentando com altivez e desenvoltura ondas que
em alguns momentos pareceram bem desafiadoras.
Próximo a Guaraqueçaba
No meio da tarde chegávamos ao píer da praça central de
Guaraqueçaba, e, por uma feliz coincidência, o último grupo, que havia saído de
Cananéia dois dias antes, chegava na mesma hora. Se tivéssemos combinado, não
teria dado tão certo.
Encontro com o grupo que havia saído de Cananeia
Poucas vezes vi um encontro de pessoas desconhecidas tão
efusivo e intimista, como se já nos conhecêssemos a tempos. Talvez, de certa
forma, realmente nos conhecêssemos, visto que a afinidade de interesses muitas
vezes nos aproxima muito mais do que a mera ação do tempo que passamos juntos.
Tiramos os caiaques da água pra tirar uma “foto oficial” com
todos alinhados na praça central e curtimos esse raro momento com jovial
alegria e vívido entusiasmo geral. O encontro imaginado pelo Marcão meses antes
havia se concretizado.
Praça central de Guaraqueçaba
Em Guaraqueçaba estava ocorrendo uma festa de fandango.
Os camaradas aí estavam na praça exibindo o seu talento.
Encontramo-nos também, nessa ocasião, com o casal Rogério e
Bernadete Baggio, queridos amigos remadores protagonistas da expedição que
percorreu 900 km do Rio Iguaçu de caiaque, por etapas, há alguns anos –
história essa contada no belo livro “Destino Cataratas do Iguaçu”, de autoria
do Rogério. Tivemos o prazer de remar juntos na Expedição “Três Rios para una aventura”,
no chaco Argentino, no ano passado, e é sempre bom retomar contato e ver que a
amizade sincera vai se consolidando com o tempo.
Mais tarde encontramo-nos todos num restaurante local para o
jantar de confraternização, discursos de agradecimento dos organizadores e
entrega de lembranças e brindes. Mais um momento de boas conversas e muita
alegria por ver a ideia do encontro dando certo. Difícil ficar melhor do que
isso.
O dia seguinte seria de descanso e passeios a pé por algumas
trilhas locais, mas então o tempo virou completamente e amanheceu chuviscando e
com o céu bem encoberto. O programa então foi revertido para “conversas sem fim”
sobre caiaques, remos, locais pra remar, técnicas e mil ideias do que fazer nos
diversos locais de origem de cada um. Se formos realmente cumprir tudo o que
foi levantado nesse bate papo precisaremos de pelo menos uns dez anos de agenda
totalmente dedicada ao tema [risos]!
A previsão do tempo para os próximos dois dias era de
bastante chuva, o que é sempre um tanto desencorajador quando se pensa em
atividades outdoor. Mas a turma não
desanimou. Por volta das oito e meia da manhã do dia 7, segunda-feira,
reforçados pelo grupo que vinha de Cananeia, zarpamos de Guaraqueçaba no
sentido sul.
Iniciando o retorno, em um dia cinzento e chuvoso
O grupo que veio de Ariri partiria no sentido inverso logo
depois.
O visual nesses dias fechados tem uma mística e um apelo que
não existe nos dias ensolarados. Tudo parece mais quieto, mais distante. A
névoa limitava a visibilidade a poucas centenas de metros e compunha um quadro
encantador com a vegetação das margens e com o horizonte próximo.
Estava um pouco frio, mas o movimento de remar era suficiente
pra gerar o calor necessário para dissipa-lo.
Assim, fomos remando, conversando e contemplando o espetáculo
natural que se desenvolvia ao nosso redor. Uma coisa bacana do caiaque é essa
ampla exposição visual ao ambiente em volta. É uma bela “janela” que dispomos
de dentro de nossos pequenos grandes barcos.
Outra coisa interessante em remadas como essa é a relação que
desenvolvemos com as distância e com o tempo. De certa forma, remar tem uma
progressão lenta (se comparado com outras formas de deslocamento), então é
preciso reconfigurar nossa programação mental. Remar não é atividade para
ansiosos, pra quem tem pressa, pra quem acha que tudo tem que acontecer num
tempo definido, controlado. Na verdade, é o exato oposto disso. E essa é a
graça da brincadeira.
Parada pra descanso nas Ilhas Bananinha
No começo da tarde estávamos na altura da entrada da baía de
Paranaguá e à distância uma chuva cinza chumbo se anunciava. Felizmente, porém,
praticamente não havia vento, e o mar estava liso e convidativo. Essas
condições compunham um cenário belíssimo com o skyline do Porto de Paranaguá crescendo aos poucos à nossa
esquerda.
Reagrupamento na entrada da Baía de Paranaguá
Por volta das cinco da tarde chegávamos, tranquilos, na vila
de Amparo, onde pernoitaríamos numa pousada local. Cumprimos os procedimentos
sempre trabalhosos de tirar os barcos da água, reorganizar e lavar alguns equipamentos
e, depois, banho e finalmente, jantar e descanso, tudo envolvido por muita
camaradagem e boa conversa entre os membros do grupo.
Cachorrinho aconchegado em uma prateleira,
no quintal da pousada em que pernoitamos.
O último dia da nossa expedição amanheceu com uma cara um
pouco melhor do que o anterior. Pelo visto, a previsão de chuva não se
confirmaria. Muito bacana apreciar essa dinâmica das primeiras horas do dia em
um lugar não habitual e desconhecido como aquele em que estávamos. Saí para uma
rápida caminhada pela orla, antes de iniciar os preparativos para partir, e
achei fantástica a beleza escondida nas cenas simples do cotidiano local.
Amanhecer na vila de Amparo
Ao fundo, o Porto de Paranaguá
Terminal de Cargas de Paranaguá, visto pelo Mavic
Baía de Paranaguá, olhando para o leste
Após o desjejum, arrumamos nossas coisas e partimos já um
pouco tarde, por volta das nove e meia.
Adotamos um ritmo ainda mais tranquilo do que nos dias
anteriores, talvez porque o pessoal não quisesse que a brincadeira terminasse.
O amigo Alexandro Demathé,
no seu Inuk 560 personalizado com as cores
de um carrinho de brinquedo da sua infância.
Ilha do Lamin, na Baía de Paranaguá, a caminho de Antonina
Parada pra descanso na Ilha do Lamin
Aos poucos fomos progredindo e adentrando na baía em direção
a Antonina. A certa altura percebemos que a maré havia virado, passando a ser
vazante, portanto contrária ao sentido do nosso deslocamento. Esse detalhe
pesou nos remos e exigiu um pouquinho mais de força da casa de máquinas.
É interessante como nessas situações qualquer alteração nas
condições ambientais em volta são rapidamente percebidas e demandam adaptação. Vento, temperatura, maré, chuva, garoa, marolas, nuvens, raios
solares, tudo influencia e faz diferença, bem diferente do nosso mundo urbano,
onde criamos uma estrutura artificial que nos protege o tempo todo dessas
variáveis.
Outro aspecto muito legal do caiaque é perceber e tentar entender como funcionam os diversos componentes da remada, tais como: o formato do casco do barco, o desenho e funcionalidades do remo, tipo da remada, intensidade de força que se faz (ou não) nos remos... Tudo influencia no resultado final. Engana-se quem pensa que o ato de remar é simples e desprovido de técnica. Há muito o que aprender e desenvolver em cada um desses infinitos movimentos aparentemente repetitivos, e essas nuances são um belo desafio.
Outro aspecto muito legal do caiaque é perceber e tentar entender como funcionam os diversos componentes da remada, tais como: o formato do casco do barco, o desenho e funcionalidades do remo, tipo da remada, intensidade de força que se faz (ou não) nos remos... Tudo influencia no resultado final. Engana-se quem pensa que o ato de remar é simples e desprovido de técnica. Há muito o que aprender e desenvolver em cada um desses infinitos movimentos aparentemente repetitivos, e essas nuances são um belo desafio.
Chegando a Antonina
Por volta das quinze horas chegávamos, satisfeitos e
cansados, ao Clube Náutico de Antonina, encerrando, assim, nossa pequena
empreitada.
Chegada no Clube Náutico de Antonina
A turma reunida: (da esquerda pra direita:) eu, Manholer, Marcão, Adelson, Christiano, Leonardo Esch, Raphael Campos, Miguel Fialho, Alexandro Demathé e Nilton Zerlin
O grupo que retornou a Ariri também chegou bem, ainda no dia
anterior.
Vale destacar ainda a simplicidade e receptividade do povo
local. Em todo lugar em que parávamos para descansar e nos locais de pernoite
as pessoas chegavam, curiosas, querendo saber mais sobre os barcos e sobre o
que estávamos fazendo, e logo se colocavam à disposição para ajudar no que
fosse necessário. É uma atitude simples, mas muito significativa e bem diferente
do habitual nas grandes cidades, em que tudo gira em torno da desconfiança e do
individualismo.
No final das contas, restam as excelentes lembranças, novas
amizades alinhavadas, mais um pouco de experiência com os caiaques e com a
navegação oceânica e a vontade de que esse encontro se torne uma tradição e que
no ano que vem possamos reunir um grupo ainda maior de amigos pra curtir, por
alguns dias, um pouco dessa sensação tão boa de estar em contato direto com uma
natureza tão bela e envolvente.
Deixo aqui registrado o meu “muito obrigado” a todos que
participaram e apoiaram o evento, e, em particular, aos organizadores e amigos: Marcão,
da Westadventure, Newton e Andréa, da Viva Guará Outdoor e Mauro e Carla, da
Ygará Caiaques. Sob todos os aspectos, foi uma vivência memorável.
Aos amigos que sentem que poderiam
curtir um passeio como esse, tenham ou não experiência com caiaques, estimulo
firmemente que se juntem a quem já tem algum conhecimento e assim se habilitem,
aos poucos, a participar conosco do próximo encontro. Tenham certeza que serão
recebidos com todo carinho e entusiasmo. É aquela velha história: a vida é agora.
Vamos juntos?
Viva a vida!
Assista no link abaixo a um pequeno vídeo com algumas imagens da remada:
1º Encontro de Canoístas vindos de São Paulo e do Paraná, Guaraqueçaba-PR, 4 a 8 de Outubro de 2019
Lembrança do encontro, entregue a cada participante
Dia 1: de Antonina a Ponta do Ubá, 37 km
Dia 2: da Ponta do Ubá a Guaraqueçaba, 22 km
(os dois percursos abaixo mais um pequeno trecho não gravado no GPS)
Dia 3: descanso
Dia 4: de Guaraqueçaba a Amparo, 36 km
Dia 5: de Amparo a Antonina, 21 km
Participantes:
Percurso Cananéia
> Antonina
- Miguel Fialho
- Paulo Saczuk Jr
- Adelson Rodrigues
- Nilton Zerlin
- Leonardo Esch
- Alexandro Demathé
Percurso Ariri >
Guaraqueçaba > Ariri
- Mauro Bevilaqua
- Carla Barboza
- Vit Vanicek
- Eduardo C. Fortes Filho
- Rene S. Lourenço
- Márcia M. Pereira
- Alexandre R.
Alves("solo")
Percurso Antonina
> Guaraqueçaba > Antonina
- Marco A. Bednarczuk
- Sidnei Assis
- Aguinaldo Manholer
- Christiano Campos
- Raphael Campos
Percurso Antonina
> Guaraqueçaba
- Frank Vicentini
- Ricardo Vicentini
- Priscila da Silva
- Fernando Henares
- Marcelo Panek
Percurso Guaraquecaba
> Ariri > Guaraqueçaba
Organizadores/ Apoiadores:
Gratidão
Força Sempre
Parabéns mais uma vez pelo Excelente Texto e Imagens que ilustram o que foi nosso 1°ECPRSP-Guaraqueçaba-PR; Senti-me novamente "envolvido" pelo Caiaque e pela Aventura, além claro, daquela sensação de estar entre Amigos.
ResponderExcluirValeu lembrar destes detalhes e do que é estar utilizando um Caiaque para um encontro destes.
Espero que mais pessoas venham a experimentar esta modalidade e forma de curtir a vida.
Parabéns Assis ,suas palavras me emocionaram. Viajem alucinante.
ResponderExcluirQue postagem bacana! Um belo texto, emoldurado por excelentes imagens! Foi muito gratificante ter a oportunidade de remar nessa bela região e conhecer novos amigos! Muito obrigado por compartilhar essa recordação! Que venha o Segundo Encontro!!!
ResponderExcluirMuito legal, revivi cada momento dessa incrível remada com o teu texto, simples e muito direto, envolvente. Quanto as imagens, sem comentário, um show a parte. Parabéns e muito obrigado!
ResponderExcluirShow de bola, excelente evento, parabéns a todos os envolvidos.
ResponderExcluirTexto primoroso Assis. Saudades enorme já.
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