No sábado à tarde, aproveitando a bela claridade ensolarada na região, saí pra dar umas voltas com o Troller pelo "quintal" de Curitiba. Fui até São Luiz do Purunã, no sentido norte da BR 277, e a partir de lá me embrenhei pelas estradinhas de terra das redondezas, descendo a serra até a conhecida fábrica de cimento Itambé. Voltei então até Campo Largo, de onde segui em direção ao Morro da Palha (num ponto em que só veículos 4x4 off road chegam [além das motinhas trail ou a pé, logicamente]), onde curti a luz especial daquele fim de tarde e o belo pôr do sol que se seguiu.
No domingo participei de uma caminhada proposta pela Escola de Filosofia Nova Acrópole, no Parque Ouro Fino, localizado também no município de Campo Largo. Esse belo parque (de propriedade privada da empresa de água mineral Ouro Fino) já foi palco de diversas e desafiadoras etapas de corrida de montanha do circuito regional, das quais participei de algumas edições. Percorrer suas trilhas num outro ritmo e com outro enfoque foi muito bacana. E ainda fomos agraciados com outro belo dia de sol e luminosidade resplandecente.
"Ouça a brisa, o suspiro de quem está por perto,
o canto de um pássaro distante - essa é a música do mundo,
que recomeça quando você está em silêncio por dentro.
Ela não precisa de acompanhamento ou de ajuda,
e tudo o que você pode fazer quando a escuta
é deliciar-se com sua infinitude."
(Luiz Carlos Lisboa)
o canto de um pássaro distante - essa é a música do mundo,
que recomeça quando você está em silêncio por dentro.
Ela não precisa de acompanhamento ou de ajuda,
e tudo o que você pode fazer quando a escuta
é deliciar-se com sua infinitude."
(Luiz Carlos Lisboa)
Gratidão
Força Sempre
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Fotografia aérea
Como se pode
observar em algumas fotos desta postagem, nesses dois passeios me fiz
acompanhar pela minha mais recente aquisição de equipamento fotográfico - o
drone DJI Mavic, que introduz uma nova e fantástica perspectiva ao olhar
fotográfico, a perspectiva aérea.
Há meses
vinha pesquisando e me informando a respeito desse novo mundo, a fim de tentar
me introduzir nele. É impressionante o leque de possibilidades que um
equipamento como esse abre, e as mudanças na forma de fazer fotografia, que,
quase sem percebermos, ele provoca.
A começar
pelo fato de que se subverte a ordem natural da fotografia tradicional de
registrar aquilo que se está vendo. Eu próprio tinha esse conceito, quase em
forma de orgulho, de interpretar as minhas fotos como aquilo que havia visto no
visor da câmera. Sob o viés de um drone, essa visão se torna indireta, digamos
assim. Mas será que isso, de alguma forma, diminui ou desvaloriza o registro
feito? Creio que não. Fotografia é arte, e a câmera é apenas o instrumento de
registro dessa arte. Seja ela tradicional ou em forma de uma máquina que voa
comandada por um controle remoto, tanto faz... Acho que o foco deve estar na
imagem captada, e não no instrumento utilizado para tal.
Outro ponto
a se considerar é a complexidade da tecnologia envolvida nesse equipamento. A
princípio, na fase de estudo e pesquisa, fiquei um tanto ressabiado com a quantidade
de detalhes, coordenações e recursos que o aparelho disponibiliza e requer.
Mesmo agora, quebrado o gelo dos primeiros voos e fotos, é evidente que tirar
uma foto aérea não é uma operação simples. Mas enxergo beleza e um sentido bom
de desafio nesse conjunto de dados e leituras demandadas pelo equipamento. É
muito interessante o caminho entre imaginar o que vai ser fotografado, colocar
a máquina em voo, ver o que ela está vendo e dar o comando para o registro da
cena.
Há que se
considerar ainda o risco envolvido em cada voo. Tanto de dano ou perda do
equipamento em caso de acidente ou erro na pilotagem, quanto àquele a que se
expõe as eventuais pessoas sobre as quais se voa. Acho que aqui cabem dois
fatores essenciais: ter conhecimento e
habilidade técnica na pilotagem (que evidentemente só se obtém com estudo e
experiência) e confiar na tecnologia e qualidade da máquina. De qualquer forma,
percebo que fazer um voo sempre envolve certa tensão e preocupação inerente,
bem diferente de fotografar com a câmera na mão, que não tem nada disso.
Colocar o
equipamento em voo requer ainda a observância e obediência às condições
atmosféricas do momento – nada de chuva, nada de vento forte, etc. - e,
logicamente, um certo plano de voo, a fim de otimizar o tempo no ar e agregar
segurança à operação.
Essas são as
minhas primeiras impressões desse novo mundo. Espero que a iniciativa dê certo
e traga bons resultados nessas andanças que de vez em quando faço por aí.
Abaixo, uma foto feita recentemente com o Mavic: pôr do sol especialmente cênico em Curitiba. Pra essa foto, decolei o equipamento do gramado do condomínio onde moro, operando o controle da sacada de casa. A ponte que aparece na imagem fica a poucas centenas de metros de casa, mas ainda assim perdi o drone do campo visual, e foi um voo totalmente por instrumento, digamos assim. O detalhe do sol posicionado sobre a coluna da ponte só foi percebido com o equipamento em voo. Nesse caso, decolei imaginando fazer uma coisa, e a luz do momento e o ângulo do voo me levaram a fazer outra, diferente do que havia previsto.
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