Remada em caiaque oceânico
43 km em três pernadas, dois dias
Mari Faccio, Andréa Santana e Newton Adriano Weber
A convite dos amigos Newton e Andréa, eu e Mari fomos a Guaraqueçaba, nesses dias, pra fazer uma remada no roteiro Poruquara, uma pequena vila de pescadores na região. Aproveitando a oportunidade, visitamos também a Ilha dos Pinheiros, que é uma reserva ecológico e dormitório dos papagaios de cara roxa.
Aceitando a proposta dos nossos amigos, utilizamos os caiaques Ygará que eles tem lá para locação, juntamente com a experiência de guia que eles vem desenvolvendo por lá.
A grande novidade desse passeio foi a companhia da Mari, que fez sua estreia na modalidade, remando em caiaque duplo, ora com a Andréa, ora comigo. Aliás, pra mim também foi inovador remar um caiaque duplo, na pernada em que retornamos de Poruquara.
Fomos de Curitiba a Guaraqueçaba no domingo, com o Troller, o que, por si só, já é um belo passeio, sobretudo no trecho de 78 km de estrada de terra da PR 405. Apesar das condições bem adversas do caminho, o cenário natural em volta compensa o esforço requerido.
Na segunda-feira pela manhã saímos, remando, por volta das 8 horas, com destino a Poruquara. Uma remada de 14 km em ritmo bem tranquilo, com uma parada estratégica na vila Tibicanga, no meio do percurso, pra descansar um pouco e tomar uma água gelada.
A maior dificuldade desse trecho acabou ficando por conta do forte calor, que estava realmente sufocante.
Chegamos na vilazinha do Poruquara pouco depois do meio dia. Ali fomos gentilmente recebidos pelo casal Liese (que, diga-se de passagem, descobri ser prima de um colega de turma da AMAN, veja só!...) e Luciano, donos do restaurante Toca da Cataia, onde saboreamos um caprichado almoço à base de frutos do mar (tudo pescado e preparado pelo próprio Luciano).
A par disso pudemos contemplar um extraordinário cenário de cores do dia transformando-se em noite, numa escala de variados tons de azul com pitadas de laranja do sol se pondo no horizonte.
Retornamos já em plena noite, completamente envoltos naquele belo manto de escuridão e silêncio por todos os lados. Nesse contexto, apreciamos ainda as muitas estrelas surgindo no imenso céu que nos cobria, bem como as luzes fosforescentes dos plânctons, como se fossem faíscas saindo do contato do remo com a água. Essas remadas à noite tem um charme e uma vibração toda particular, difíceis de descrever.
Mais tarde, naquela noite, ainda tivemos um ótimo jantar preparado novamente com todo carinho pelo Luciano, que nos contou, nessa ocasião, um pouco de sua história de vida, de morador de Curitiba para a vida simples de viver junto à natureza do litoral.
Dormimos em uma pequena cabana escondida no meio da vegetação, uma pousada dos nossos anfitriões da Toca da Cataia. Rústico, silencioso e aconchegante.
Na manhã seguinte acordamos cedo, tomamos café, fizemos uma rápida caminhada pela vila, arrumamos nossas coisas e iniciamos o retorno a Guaraqueçaba.
O tempo estava um pouco mais nublado e, por isso, um pouco menos quente. Fizemos novamente uma parada técnica na vila de Tibicanga, onde aproveitei pra fazer um voozinho rápido com o drone, e prosseguimos em direção ao nosso destino, onde chegamos, cansados e satisfeitos, pouco antes do meio dia.
Pelo jeito a Mari adorou a experiência, e eu também adorei a companhia dela e dos amigos Newton e Andréa, a quem muito agradeço por toda a atenção, carinho e gentileza que nos dispensaram nessa rica experiência.
No dia seguinte, no caminho de volta a Curitiba, demos ainda uma passada na Reserva Natural Salto Morato, onde caminhamos cerca de uma hora (ida e volta) até o enorme salto que dá nome à reserva, curtindo um cenário de mata atlântica digno de filme. Aproveitamos para um revigorante banho nas águas geladas da cachoeira e retornamos à estrada.
A certa altura da viagem, fiz mais um voo fotográfico com o Mavic, na ponte da estrada PR 405 sobre o rio Cachoeira, e descobri mais algumas belas paisagens ao redor.
Chegamos em casa no final da tarde, contentes por retornar ao lar e pelo belo passeio que fizemos, com a certeza de que sempre vale a pena dar uma saída de vez em quando pra dar uma olhada no mundo.
E aí, vamos juntos?
Chegada em Guaraqueçaba, no final da tarde:
2º dia, 24 Jan: remada de Guaraqueçaba a Poruquara
Mari e Andrea no duplo Marajó
Embarcação local, no transporte do dia-a-dia
Pescador local, na vila Tibicanga
Embarcação caiçara na vila Tibicanga
Remada de Poruquara à Ilha dos Pinheiros, ida e volta:
3º dia, 25 Jan: remada de Poruquara a Guaraqueçaba:
Newton, Andrea, eu, Mari, Luciano e Liese
Saída de Poruquara
Mari e eu, no duplo Marajó
Foto aérea na vila Tibicanga
Fotos aéreas de Guaraqueçaba e arredores, feitas no final da tarde:
4ª dia, 26 Jan: passeio à Reserva Natural Salto Morato
Fotos aéreas feitas na ponte da PR 405 sobre o rio Cachoeira, no meio da tarde:
Observação:
Meu muito obrigado ao Newton e Andréa, da empresa Vivá Guará Outdoor, pelo impecável serviço de guia do passeio e pelo empréstimo dos caiaques utilizados.
Para localiza-los, veja no instagram: @vivaguaraoutdoor
Gratidão
Força Sempre
Mais um belíssimo passeio com lindas imagens para o nosso deleite. Parabéns meu irmão.
ResponderExcluirUm belo documentário, adoramos a visita de vcs na Toca da Cataia, obrigada ao casal fantástico pela companhia, sempre bom o contato com pessoas que acrescentam coisas boas na vida da gente grande abraço Gorda e Gaúcho, kkkk Lieser e Luciano, bjus
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