Tiger 900 Rally Pro

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terça-feira, 8 de maio de 2018

Meia Maratona Internacional de Curitiba, 06 Mai 18




(crédito da foto: equipe Foco Radical)






Neste domingo participei de mais uma edição da Meia Maratona Internacional de Curitiba.

Estive observando outros corredores e pensando no "mecanismo" por trás da questão da velocidade na corrida. Interessante como alguns, mesmo com uma passada aparentemente curta, despretensiosa, vão rápido, leves, com uma postura elegante, ritmados. Outros, mais ofegantes, contraídos, parecem nitidamente meio que travados por si mesmos. E ainda há aqueles que vão tortos, desalinhados, mas esguios, com aquela expressão de estar se divertindo, velozes, ruas afora. 

Definitivamente há uma beleza e um mistério subjacente à arte de correr. Uma certa delicadeza por trás da aparente "brutalidade" de músculos, ossos e pulmões a pleno vapor.

Talvez uma questão de equilíbrio, de dança, de harmonia com o Universo... Talvez alguma coisa sobre estar em paz consigo mesmo, sobre se entregar ao momento, ou se integrar a ele... Talvez um acordo secreto entre as próprias células, coração, alma.

Ou talvez apenas saber respirar, sentindo o mundo e as estrelas em cada molécula de ar que entra e sai por cada poro do corpo.

Quem sabe um dia aprenda...








 (crédito da foto: equipe Foco Radical)








(crédito da foto: equipe Foco Radical)








Concentração pré prova com os amigos da Escola de Filosofia Nova Acrópole







 Dona Mari no apoio















Correr,
pedalar,
ir a algum lugar,
escrever uma poesia,
sentar e ler um livro,
cuidar do jardim,
sair e dar uma volta,
nadar,
brincar com o cachorro,
pensar na vida,
remar,
fazer planos,
meditar,
ficar quieto num canto,
caminhar por aí,
fotografar,
conversar com as pessoas,
fazer cálculos (reais e imaginários),
exercitar a atenção,
contemplar...
E, no entanto, nada é necessário,
nada é definitivo,
nada é absolutamente certo ou errado.
e cada ação tem um custo, e um benefício,
cada gesto tem consequências (algumas positivas, outras nem tanto),
cada caminho tem infinitas bifurcações, derivações, opções.
cada passo leva a outro, e a outro, e a outro.
E o tempo, ah!...
O tempo nos prova que tudo vira pó, distância, esquecimento.
E que, no final das contas,
dentro da desimportância de tudo,
valem as lembranças, as lições aprendidas, os caminhos percorridos.
Nada é para sempre,
mas que seja belo, enquanto for.
                                              
                                                         (reflexões, Maio 2018)











Os números da corrida.
Classificação na categoria 50-54 anos: 18º/ 168.









Gratidão




Força Sempre















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