Tiger 900 Rally Pro

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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Caminhada ao Salto da Fortuna, Morretes/PR - 05 e 19 Fev 2017







Atendendo a proposta da direção da Escola de Filosofia Nova Acrópole, realizamos, neste mês, uma caminhada ao Salto da Fortuna - bela cachoeira inserida no Parque Estadual do Pau Oco e pertencente à Área de Proteção Ambiental da Serra do Mar, próximo à cidade de Morretes, a cerca de 60 km de Curitiba.

Para desenvolver a atividade realizamos (dois colegas da Escola e eu) um reconhecimento da trilha no dia 5 Fev. No dia 19 participaram do passeio 37 pessoas, entre membros e convidados.

A trilha é bem tranquila e curta. Caminhando sem parar, num ritmo bom, dá pra cobrir a distância entre o início do caminho (aonde se chega de carro [ou de bicicleta...], ao final de uma estradinha de terra) e a cachoeira em cerca de 40 minutos. Com mais gente sempre fica um pouco mais demorado, em função da necessidade de coordenação e dos cuidados a serem tomados em alguns pontos mais críticos, como as duas travessias de rios.

No dia da atividade estava um dia muito bonito, apesar do calor excessivo e abafado, condição que contribuiu, entretanto, para tornar muito prazerosas as diversas oportunidades de tomar banho de rio e na própria cachoeira. 

Um passeio muito bacana e gratificante. Mais um lugar pra voltar qualquer hora, pra sair um pouco do ambiente urbano e curtir essa bênção que é estar junto à natureza intocada. 

























































































































Gratidão







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Sobre "Rush - no limite da emoção"
(breve comentário sobre o filme)








O filme (2013, direção de Ron Howard) aborda a história da rivalidade entre os pilotos de fórmula 1 Niki Lauda e James Hunt na fantástica temporada de 1976. Foi nesse ano que Lauda sofreu aquele terrível acidente que quase tirou sua vida, e que o marcou para sempre, literalmente, em função das graves queimaduras sofridas no rosto.

O filme todo é muito bacana. Quem não viu, vale a pena ver. Mas o que me chamou mais a atenção foi o viés das emoções e motivações humanas por trás da busca desenfreada por sucesso e vitória. 

Deixando de lado a preocupação em não revelar o enredo da história, achei particularmente precioso o tributo que o personagem Niki Lauda presta ao seu arqui rival ao final da trama. A declaração é feita em primeira pessoa, e não sei até que ponto ela é totalmente verdadeira e a partir de onde é puramente poética, mas me pareceu ser bem real, em função do que se conhece de fato dessa história (e das imagens atuais do austríaco ao final do filme, como que assinando a homenagem). 

Lauda, um piloto extremamente técnico e calculista, reconhece que o oponente foi "um dos poucos adversários que ele respeitou, e um dos muito poucos que ele chegou a admirar". E, considerado o contexto da história, conclui-se que essa admiração não era exatamente pela competência técnica ou pelo talento de Hunt, mas sim por sua capacidade de não se tornar obsessivo pelo feitiço da Fórmula 1, nem pela vitória, nem pela fama, nem pelo rigor da carreira.

Após a conquista do título daquele ano, James Hunt, pelo que é contado no filme, se tornou uma espécie de bon-vivant... Dedicando-se a simplesmente viver a vida numa boa... [No fundo, no fundo, sabemos que isso simplesmente não é possível, logicamente, pois os fantasmas do homem acompanham-no onde quer que ele vá, infalivelmente] E a mim pareceu que foi esse o ponto de maior admiração de Lauda pelo seu então adversário.

Pensando bem, ser capaz de não se deixar cair na armadilha dos diversos sistemas que circulam por aí, é mesmo um belo atributo. 









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