Viagenzinha com a Tiger de Curitiba a Erechim, ida e volta, só pra dar uma voada... Rsrs
No destino pernoitei na casa do amigo (e sobrinho da Mari) Lucas Morandi, que junto de sua linda família me recebeu gentilmente, e a quem agradeço de coração a receptividade. Valeu, Lucas!
Bom demais, hein!
Vamos juntos?
Total rodado, ida e volta: 1.041 km
Obs:
Estive pensando nessa viagem (e há algum tempo) sobre esse conceito de custo-benefício, em como essa ideia se aplica a tudo que fazemos e deixamos de fazer na nossa vida. Absolutamente tudo. Cada movimento, cada decisão, cada caminho que tomamos nos custa alguma coisa (energia de vida, tempo de vida, atenção, dedicação, riscos, desgaste, dinheiro) e nos traz, noves fora, algum benefício.
Ao mesmo tempo que isso é óbvio, é aquele óbvio que muitas vezes não nos damos conta, na correria do dia-a-dia.
E é uma constatação, se formos ver com bastante clareza, um tanto assustadora. Tanto fazer quanto não fazer nos custa. Tanto uma quanto outra opção nos traz consequências. Por isso, provavelmente, às vezes é tão difícil tomar decisões (em especial certas decisões mais impactantes), e também por isso, creio, é confortável viver numa rotina bem definida, fechada em si mesma, bem como é confortável não ter que lidar com muitas opções o tempo todo (e esse é um dos "problemas" desse nosso mundo moderno, que nos apresenta infinitas opções de todo tipo, em todas as áreas, constantemente).
Aprender a lidar com esse redemoinho é um belo desafio, certamente. Como manter o equilíbrio e um nível sustentável e saudável de atividades e de vida interior, de família e de individualidade, de fazer e de não fazer?...
O que você acha?
"Quando vejo uma pessoa que viaja sozinha,
que se diverte com as próprias palhaçadas
e se arruma para si mesma, penso:
essa entendeu o sentido da vida."
(retirado de uma dessas redes sociais)
[Sobre esse ditado, um breve comentário: é uma afirmação divertida, que nos parece fazer sentido à primeira vista, e com a qual devo confessar que concordo, digamos assim. Mas, por outro lado, o mesmo pode ser dito do outro lado dessa moeda (algo como: "é impossível ser feliz sozinho", ou "a felicidade só é completa se compartilhada"), e penso que ambas abordagens estão corretas, a seu modo. Na verdade, cada vez mais percebo e me convenço que na vida não há verdades absolutas, soluções definitivas, certos e errados. Há apenas soluções temporárias, circunstanciais, de acordo a cada contexto, a cada momento. Penso que a vida é uma tremenda corda bamba, na qual nos resta nos equilibrar a cada momento único, sem trégua.
Gratidão
Força Sempre
Uma corda bamba que nos permite flertar com o infinito todos os dias da nossa existência...
ResponderExcluirCerteza... Doce infinito! Forte abraço, meu amigo.
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