Sob um
céu azul perfeito
Viagem de moto de Curitiba a Punta del
Este, no Uruguai, e participação na Maratona Internacional de Punta del Este
Sair de
casa debaixo de chuva para uma viagem de centenas de quilômetros de moto
definitivamente não é lá muito animador. Ou será que dá pra flexibilizar esse
conceito também? Nas circunstâncias da quinta-feira, 3 de setembro de 2015, de
manhã cedo, em Curitiba, não tinha muita opção a não ser rever os meus
conceitos de partidas românticas sobre duas rodas. Estava com tudo pronto e com
o cronograma fechado pra estar em Punta del Este, no Uruguai, no dia seguinte,
pra correr a Maratona naquela cidade no domingo. Pelos meus cálculos, teria, no
máximo, meio dia de folga pra reajustar se alguma coisa não desse certo.
Consolei-me
(quer dizer, enganei-me) com a ideia de que poderia ser que aquele tempo
fechado não durasse muito, acionei o botão de partida da GS e fui seguindo
devagarzinho rumo sul, pela BR 101. E a chuva não decepcionou. Variou de chuva
forte a garoa fina, mas esteve presente firmemente nesse início. Pouco tempo
depois já me sentia completamente inserido no contexto, como aqueles
personagens do filme “Matrix”, quando diziam “entrei”... Pude constatar a
eficiência da minha indumentária de pilotar, que mesmo sob condições bastante
adversas me manteve seco e quase sem sentir frio, à exceção do meu velho par de
botas, que depois de cinco anos me fez perceber, da forma mais desconfortável
possível, que já não era tão impermeável quanto no começo de sua não tão longa
carreira.
Mas
não estava apenas chovendo. Estava estranho. As nuvens estavam baixas e
espessas, não havia o mínimo sinal de que aquela situação poderia melhorar um
pouco que fosse tão cedo, e tudo estava daquele jeito cinza, melancólico, quase
triste.
Uns duzentos quilômetros depois da saída, dei uma parada num posto pra
tomar um chocolate quente e avaliei minhas opções. Podia sentar no meio fio e
chorar, podia procurar o hotel mais próximo e tirar meu time de campo ou podia
ir tocando naquela situação quase dramática, e deixar o mundo rodar. Optei pela
última alternativa...
Milagrosamente,
pouco depois de passar por Florianópolis parece que o tempo começou a melhorar
um pouco. Mais algumas dezenas de quilômetros e finalmente estava sobre estrada
seca, de volta ao velho prazer de pilotar com um pouco mais de segurança e
conforto. Por volta das quatro e meia estava na altura da cidade de Osório, no
Rio Grande do Sul, e precisava tomar uma decisão. Ou seguia pela BR 101, num
trecho em que essa estrada se torna bastante isolada e, mais adiante, requer a
travessia em balsa para a cidade de Rio Grande, ou seguia a direção mais
movimentada de passar por Porto Alegre e continuar pela BR 116. Achei melhor
seguir o que havia planejado inicialmente e infleti para o oeste, indo parar
nas imediações da agitada Porto Alegre na hora do “rush”. Achei, com certa
facilidade, o hotel que havia pesquisado nos dias anteriores, e encerrei meu
dia satisfeito por ter sobrevivido bem àquele difícil começo de viagem.
Na
sexta-feira acordei cedo e sem demoras estava de volta à estrada. O dia
amanheceu ainda nublado, mas com pontas de esperança de que poderia melhorar. Cruzei
Porto Alegre e a ponte sobre o Rio Guaíba e peguei novamente a direção sul,
seguindo pela BR 116 em direção a Pelotas. Na altura dessa cidade, já pelo meio
da manhã, voltou a chover e as coisas voltaram a ficar um tanto críticas.
Muitas obras na estrada, nenhuma sinalização, eu ficando sem autonomia de
combustível e nada de aparecer um posto de gasolina. Fui obrigado a voltar
alguns quilômetros e a entrar num bairro periférico da cidade pra achar um
posto e encher o tanque.
A
partir de Pelotas abandonei a 116 e passei ao lado da cidade de Rio Grande,
seguindo ao sul pela estrada que cruza a Estação Ecológica do Taim, uma bela
reserva ambiental com horizontes amplos e campos alagados dos dois lados da
estrada. Nesse trecho encontrei com um comboio de carros muito especiais. Havia
cerca de oito máquinas dessas que só vemos em revistas automotivas ou em
vitrines de certas lojas muito raras – Audi R8, Porsche, Jaguar, BMW M3, Range
Rover, etc - participando de um passeio certamente muito interessante. Pelos
adesivos que depois vi de perto, parece que era uma espécie de evento
organizado – Rally Via Bella. Eu não estava exatamente devagar, mas os caras
passavam por mim como se estivessem passeando no parque. À parte as questões
sociais e capitalistas envolvidas num brinquedo desses, há que se reconhecer
que são belas máquinas (com belos roncos!)!
Cheguei
ao extremo sul do Brasil, na cidade de Chuí, por volta da uma hora da tarde,
afortunadamente sob um belo céu azul sem vestígios de nuvens. Dei uma parada
rápida na rua principal entre os dois países, onde fiquei surpreso com os
movimentados e sofisticados “free shops” que atraíam pessoas como abelhas são
atraídas pelo néctar das flores, e me dirigi à aduana, para os trâmites de
entrada no Uruguai. Tudo resolvido sem demora e sem enrolação, apenas com a
carteira de identidade e documento da moto.
O
trecho seguinte, entre o Chuí e o destino final da viagem, foi brindado com uma
bela tarde de sol e as paisagens bucólicas típicas do Uruguai. A gente se sente
como se estivesse atravessando uma grande fazenda, com longos pastos, vaquinhas
espalhadas ao longe, bosques de árvores de vez em quando, habitantes locais
dirigindo lentos tratores, asfalto perfeito (muito melhor do que o das nossas
estradas) e pouco movimento de veículos em geral. Nesse trecho a GS completou
felizes 50 mil quilômetros rodados, o que, se não é muito, também não é
inexpressivo... Que venham outros milhares de bons quilômetros de estrada!
Quando
vi já estava na cidadezinha de San Carlos, nas imediações de Punta del Este,
embevecido por uma bela luz de fim de tarde e por aquele cansaço característico
de longas jornadas sobre duas rodas. Ajudado pelo “Sr Garmin”, achei sem
dificuldades o hotel no qual tinha reserva, tirei minhas coisas da moto,
instalei-me e ainda sobrou tempo para uma agradável caminhada no calmo calçadão
à beira mar, a poucos metros do hotel. Encantou-me o ritmo do lugar, sem aquele
frenesi de carros e gente tão comum em lugares semelhantes no Brasil. Agora tinha
que começar a pensar na corridinha de domingo.
O
sábado amanheceu tão bonito quanto o dia anterior. Animado com o visual
inspirador, no final da manhã saí pra um trotezinho leve de 6 km, mais pra dar
um passeio e curtir o astral do que por qualquer razão técnica. Depois fui
buscar o kit da corrida num mega hotel da cidade – Conrad Resort e Casino. Logo
após o almoço, mais um giro pelas redondezas e de volta ao hotel pra descansar
um pouco.
No
final da tarde apareceu o meu parceiro de quarto. Um cara de Porto Alegre, com
seus 33 anos de idade, muito animado e falante, Contou-me que trabalhava como
treinador numa equipe especializada em corrida na capital gaúcha, e que se
preparara pra fazer a maratona abaixo de 2 horas e 50, seguindo todo o ritual
de treinamento bastante conhecido – longões de 26, 28, 30, 32 km, duas vezes
cada um, mais infinitos tiros de mil metros intercalados com treinos
regenerativos à tarde, sete dias por semana, mais acompanhamento de
nutricionista com suplementação disso e daquilo e toda a cartilha típica desse
nível de pretensão de “performance”. Eu, que ando numa pegada mais heterodoxa
em termos de treinamento, quase me assustei com tanto rigor com a brincadeira.
Mas cada um tem seu estilo, e deve dar um jeito de se virar com ele.
Junto
com o meu companheiro maratonista quase profissional vieram mais cinco ônibus
lotados de corredores de Porto Alegre, Florianópolis e região, arrebanhados por
uma empresa especializada em turismo esportivo, com quem, aliás, contratei os
serviços de hotelaria em Punta. Há que se considerar, entretanto, que junto com
a maratona haveria também uma meia maratona, uma corrida de 10 km e outra de 5.
Ou seja, diversão pra todos os gostos. O fato é que parecia haver mais
brasileiro do que uruguaio inscrito para as corridas do dia seguinte.
Apesar
de não haver motivo que justificasse, custei a pegar no sono, mas acordei às
seis da manhã do domingo me sentindo bem. Após um café da manhã normal,
percorri numa corridinha super leve os dois quilômetros até o local de largada
da prova, curtindo demais o ar frio da manhã e o céu absolutamente azul e
luminoso. Aquela luz clara, límpida e decidida parecia injetar uma energia
especial às coisas, um ânimo bom de sentir.
Na
área de concentração, pouco antes do horário previsto para a largada (que seria
às oito horas), estava ali observando a movimentação, quando um cara
(brasileiro) puxou conversa:
-
E aí, sabe que horas é a largada?
- Acho
que é às oito...
- Ahhh...
Você vai correr a maratona, é?
–
Ãhannn...
– Pois é,
você sabe que você vai pagar o preço, não é?
– Ah, é?
-
É!!!!... As cartilagens, cara... Nossas cartilagens não foram feitas pra correr
42 km. Por isso que eu só corro 21... Sabe o que é?... É que eu estudo muito,
leio muito a Contra-relógio... Você sabia que a gente tem 110 mil km de vasos
sanguíneos no nosso corpo???...
- Ah, é?
-
É!!!!.... E esses vasos demoram uma hora e dez minutos pra aquecer quando a
gente começa a correr. Até lá a gente sofre muito!! E depois de duas horas de
corrida nossa energia acaba!! Pow!!! A chave cai e o organismo começa a entrar
em desequilíbrio!! Isso não é saudável, cara!!
-
Ãhannn...
- E as
cartilagens... Elas não se regeneram, cara... É uma agressão!! Você vai sentir
mais tarde!!
-
Ãhannn...
- Valeu,
cara. Boa prova aê!!!
-
Ãhannn...
Se eu
fosse só um pouquinho impressionável, teria desistido de correr a maratona ali
mesmo, porque o papo do sujeito foi muito apocalíptico. Meio sem noção pra hora
e lugar... Minha sorte é que, além de não ser nada impressionável,
coincidentemente também andei lendo exatamente sobre essa questão do desgaste
de maratonistas recentemente. No livro “Correr” o Dr Dráuzio Varella (que,
diga-se de passagem, continua correndo maratonas aos setenta anos de idade!) aborda
diretamente essa questão, que é recorrente nesse meio, e cita as mais
respeitáveis e conclusivas pesquisas científicas que negam essa aparente
relação óbvia entre longas distâncias e alto desgaste. Os números e as
pesquisas provam que não é bem assim.
Às oito
horas em ponto, distraído com a movimentação em volta e com meus próprios
pensamentos, me dei conta que os corredores da maratona já estavam havia algum
tempo concentrados no curral de largada. Corri pra lá, pulei uma cerca e quando
vi já havia sido dada a largada, assim meio no susto. Sem problemas, teria
bastante tempo pra me acalmar.
Dizem os
entendidos que a maratona é uma prova que exige boa estratégia. Estratégia de
prova!! Bem lembrado! Quando comecei a correr me dei conta que ainda não havia
pensado nisso... Talvez intuitivamente estivesse projetando fechar num tempo em
torno de 3 horas e quarenta e poucos minutos, considerando o treinamento não
muito específico que fiz nos últimos meses. Logo nos primeiros minutos vejo,
algumas dezenas de metros à frente de onde me encontrava, o corredor com a
bandeirinha do “pacer” de 3 horas e 30 minutos. Bacaninha essa ideia do “pacer”
- um atleta da organização da prova que tem o compromisso de terminar a corrida
no tempo da bandeirinha que ele leva. Cheguei no camarada e pensei: “vou tentar
seguir esse cara e ver no que dá...”
Junto com
o “pacer” havia uma turma de corredores com passos firmes e decididos. Comecei
a sentir aquele típico desconforto com o ritmo um pouco mais forte do que um
leve passeio sem compromisso. Mas ajustei os controles mentais e segui com a
turma.
O “problema” dessas maratonas de asfalto é que elas não tem problema
nenhum. Tudo ali está montado para o corredor correr nas melhores condições. Na
maratona do Ironman você pensa: “puxa, já pedalei 180 km... então estou
desculpado por adotar um ritmo mais confortável na corrida...”. Nas maratonas
em trilha também não tem essa de ritmo. São tantos obstáculos e variações de
altimetria e de terreno que pouco importa o tempo. Nas maratonas de asfalto
não. Ali a brincadeira é só pulmão-core-pernas!!
Passamos
pelo km 14 marcando 12,4 km/h de média de velocidade. Um pouco acima do que a
matemática diria ser necessário pra fechar a prova em 3 e 30. Mas considerando
que em algum momento mais à frente o ritmo cairia, seria bom ter uma folguinha
de tempo pra queimar. Seguimos animados pelo trabalho contagiante do nosso
“pacer”, que parecia definitivamente decidido a atingir a sua (e a nossa?) meta.
O dia
estava belíssimo. O público em torno da prova, animado. O trajeto,
essencialmente plano. No km 28 seguíamos com 12,4 de média, mas a turma em
volta do nosso amigo “pacer” havia diminuído um pouco. Nessa altura do
campeonato o desconforto inicial com o ritmo já havia passado e eu parecia me
sentir bem. Pensei: “vou dar uma soltada desses caras...”. Saí um pouco então
do pelotão e fui distanciando aos poucos, gostando da velha sensação de me
sentir correndo sozinho. Km 30: é aqui que começa a maratona?... Esses últimos
doze quilômetros costumam ser os mais divertidos nessas corridas. A hora em que
você descobre “verdades ocultas” sobre você mesmo...
Lá pelo
km 35 a 37 tudo se resume a uma eufórica sensação de um desgaste (e dor
muscular) crescente e energia geral decrescente, com uma furiosa vontade por
trás chicoteando o conjunto todo sem piedade ou bom senso... Km 40: uma longa,
monótona e solitária reta que parecia não ter fim, não levar a lugar nenhum,
não fazer sentido nenhum... “Que droga de dor nas pernas!!... Dois
quilômetros??... Tá bom, dois quilômetros é muito pouco... Dez minutinhos
mais...” E logo lá está o pórtico de chegada, marcando 3 horas e 25 minutos,
pelo que pude ver, meio embriagado que estava pelas sensações.
Medalha,
um gole d'água, um monte de gente em volta, e com 3 horas e 29 aparece o nosso
amigo “pacer” das 3 e 30, firme e alegre, cruzando a linha de chegada com seus
filhos pequenos e três ou quatro da turma do começo. É isso! As coisas são
simples assim...
Voltei
caminhando para o hotel... Banho, breve descanso, almoço e lá pelo meio da
tarde sentei-me num canto à beira-mar e dediquei então o tempo a contemplar o
belo visual, curtindo algumas das minhas músicas preferidas, algumas lembranças
que saltavam eventualmente à mente, alguns pensamentos sobre a vida, uns aparentemente
coordenados, outros aleatórios... O sol foi se pondo, o frio aumentando e
desenhou-se um dos mais espetaculares crepúsculos que já tive o privilégio de
admirar. Misturado à sensação de cansaço físico aquilo tudo causou um estado de
quase transe que só posso descrever como extraordinário.
De volta
ao hotel o meu colega de quarto me contou que “quebrou” na corrida, tendo
sofrido muito com câimbras, e que fechou a prova em 3 horas e 5 minutos. Dei os
parabéns a ele, mas não sei se ele entendeu como um elogio (como foi minha
intenção) ou como “zoação”. O fato é que acho que o tempo em que se conclui
essa ou qualquer outra prova é, na verdade, o menos importante. Acho que o que
mais importa é se dispor a começar, e depois se dispor a terminar. Pode ser um
conceito pouco competitivo e parecer pouco ambicioso, mas penso que é
consistente e valioso.
O retorno
pra casa, diferentemente da ida, foi feito em três dias, com escalas nas
cidades de Rio Grande e Canela, no Rio Grande do Sul. Voltei, a partir de Rio
Grande, pelo trecho da BR 101 que margeia a enorme Lagoa dos Patos, que no mapa
aparece como um filete de terra entre essa lagoa e o mar, e na prática é uma
estrada basicamente reta, em razoável estado de conservação, com aquele
atraente aspecto de fim de mundo, com pouca gente, poucos vilarejos e poucos
carros. Curtir o ronco grave da 1200 GS ecoando por aquela imensidão por horas
seguidas é um desses luxos bons de sentir. É como se efetivamente estivéssemos
galopando um poderoso cavalo por terras sem fim.
O desvio
a Canela foi pra visitar uma velha amiga e curtir o simpático ambiente da Serra
Gaúcha. De volta à BR 101 na sua parte mais movimentada, a partir da altura de
Florianópolis, a viagem perde um pouco da graça, por conta do excesso de
tráfego e da sensação de controle e coisas em volta.
É impressionante como esse
negócio de radares de velocidade nas estradas tira o “sossego” da gente. A
questão não é o limite de velocidade que se considera seguro ou não, é a
sensação de estar sendo fiscalizado e de possível “punição financeira”. Isso
sem contar que há trechos (e radares) com todos os tipos de limites de
velocidade – ora é 60, ora 80, ora 110, e por aí vai... Ou seja, pilotar vira
um joguinho chato de ficar mais de olho nas placas e nos tais limites
permitidos do que qualquer outra coisa. Eu acho realmente uma pena o nível a
que essa situação chegou no Brasil. E o pior é que as pessoas continuam
dirigindo agressiva e velozmente. O ambiente nessas autoestradas é nervoso, com
motoristas impacientes, querendo ultrapassar rapidamente, como se não tivessem
um minuto a perder em suas apressadas vidas, além de fazerem constantemente
manobras arriscadas e nitidamente desrespeitosas aos demais usuários do mesmo
espaço. Pode ser que essa sensação seja apenas efeito da maturidade do
observador, mas pode ser que não...
Cheguei
em casa no final da tarde de quarta-feira, enfrentando o igualmente complicado
trânsito urbano de Curitiba, muito satisfeito pela intensa viagem que concluía
e por estar de volta em casa e à família, mas também com a inevitável sensação
de que poderia fazer mais disso... Mas tudo tem sua hora, certamente.
Saindo de casa, sob um céu cinzento e certeza de chuva.
Tempo fechado no segundo dia de viagem, na altura de Pelotas.
Reserva do Taim.
Fronteira.
A GS completando 50 mil km,
numa bela tarde de sol,
em terras estrangeiras.
O simpático e bucólico Uruguai.
Chegada em Punta del Este, no fim do segundo dia de viagem.
A bonita orla de Punta del Este.
Barco pesqueiro.
Retratos da cidade.
Farol.
Igreja.
Azul.
Nike Vomero: aprovado com louvor.
Começo da corrida, com o pacer de 3:30 horas.
Visual bonito, turma animada... Agora tem que ter perna!
Simples, mas "trabalhoso"...
Firme!
40 k... três algarismos e muita eloquência.
Feito!
Mais alguns números pra coleção.
Fortaleza de Santa Teresa.
Serra Gaúcha.
"Gracias a la vida, que me ha dado tanto."